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Dividend Yield

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:26/04/2019 às 22:16 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é o dividend yield?

Dividend yield é um indicador utilizado para relacionar os proventos pagos por uma companhia e o preço atual de suas ações. Em resumo, o dividend yield explicita o retorno obtido através dos proventos de um investimento em títulos de propriedade (como as quotas de um acionista).

Além de lucrar com a venda das ações (se aproveitando da volatilidade do mercado), o investidor também se beneficia com a distribuição de lucros da empresa. Através dos dividendos e dos Juros sobre Capital Próprio (o JCP), cada organização recompensa os seus acionistas entregando parte dos valores ganhos em um determinado período - em geral, variando entre pagamentos semestrais e anuais.

Excepcionalmente no caso dos fundos imobiliários, o pagamento de dividend yield costuma ser mensal - e corresponde ao rendimento obtido dos aluguéis de imóveis atrelados ao fundo.

O dividend yield se apresenta, portanto, como uma ferramenta para mensurar como os proventos se posicionam, de forma percentual, dentro do retorno possível para um investidor. Aliás, é essa relação que o seu próprio nome sugere - dividend yield pode ser literalmente traduzido, para a língua portuguesa, como rendimento de dividendos.

Como o dividend yield funciona?

Ao se adquirir uma ação, as pessoas estão na verdade adquirindo um título de propriedade. Esse tipo de título garante a quem o possui, parte da companhia, mesmo que em parcela mínima.

Diferentemente de quem compra um título de crédito (como são os CDBs, por exemplo), que tem uma obrigação definida com o emissor e recebe o retorno do seu investimento ao final do período de maturação, os detentores dos títulos de propriedade não gozam dessa prerrogativa.

Isso significa que, se a companhia vai bem, ele lucra (com a venda a um preço maior do que o de compra ou com os proventos); se a companhia vai mal, por outro lado, ele tem prejuízo (sendo obrigado a vender a um preço menor do que o de compra ou tendo proventos suspensos).

Como veremos na próxima seção, nem sempre as companhias com prejuízos (ou em desaceleração do crescimento) diminuem os seus proventos, representando um risco para os investidores mais desavisados e empolgados com o dividend yield. Mas, por ora, vamos considerar a dinâmica comum, ok?

Para medir se o montante que se está recebendo em proventos é vantajoso para os investidores em detrimento das cotações e das opções oferecidas no mercado é que se utiliza o dividend yield.

Para o seu cálculo, utiliza-se uma fórmula simples. Veja:

  • Dividend yield = Valor dos proventos (dividendos ou JCPs) por ação ÷ Cotação atual da ação × 100.

Como o dividend yield é interpretado?

Suponhamos que uma ação esteja cotada atualmente a R$10,00 e a companhia emissora pague, neste ano, R$1,00 por ação sob a forma de proventos.

Seguindo a fórmula de cálculo:

  • Dividend yield = 1,00 ÷ 10,00 x 100 = 10%

Logo, o retorno obtido em proventos com essa ação é de 10%. No entanto, o que fazer com essa informação?

Primeiramente, é importante estabelecer um comparativo com os demais resultados de dividend yield do mercado. Em 2018, as organizações Eztec, Copasa e Itausa detinham os maiores índices de dividend yield no ranking nacional, com 16,29%, 11,29% e 10,58% respectivamente.

Somente nesse comparativo, os seus 10% parecem um ótimo resultado, certo? Mas há ainda um segundo ponto a ser analisado: organizações com baixas cotações podem oferecer altas taxas de proventos na tentativa de atrair capital - ou seja, ainda que ela não esteja propriamente crescendo e lucrando bem, o dividend yield tende a mostrá-la como uma excelente opção.

Assim sendo, é importante que o investidor utilize o dividend yield como uma ferramenta de análise em conjunto com outras complementares, que permitam atestar quão promissora a posse das ações é e os seus riscos correlatos.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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