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DeFi (Finanças Descentralizadas)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/01/2022 às 17:03 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é DeFi?

DeFi ainda é um termo novo, mas que você muito provavelmente vai escutar com maior frequência ao longo dos próximos meses. Ele representa as finanças descentralizadas.

O conceito, embora ainda emergente, pode trazer uma dinâmica completamente diferente para o mercado financeiro, que hoje é marcado pela centralização e até mesmo certa burocracia em seus processos. A sigla DeFi é, na realidade, originada no inglês Decentralized Finance.

O objetivo está em eliminar intermediários de processos financeiros, como é o caso de bancos e corretoras, por exemplo.

Como funcionam as finanças descentralizadas (DeFi)?

A dinâmica de funcionamento DeFi, se aplicada ao sistema atual, tende a revolucionar todos os processos financeiros. Isso porque, conforme adiantamos, você estaria em um contexto de reformulação de todo processo, com a remoção das instituições intermediárias.

A ideia é utilizar a tecnologia blockchain (a mesma utilizada em diversos projetos de criptomoedas) para resolver problemas encontrados no processo financeiro tradicional.

Mas e na prática? Como funcionaria o sistema DeFi? Em tese, haveria uma programação de contratos via blockchain, com uma série de definições. Quando elas forem atendidas, o processo é executado entre as partes, sem a necessidade do intermediário.

Esses contratos inteligentes (smart contracts) já estão sendo utilizados para alguns serviços de empréstimos. No entanto, ainda devem crescer para outros serviços como pagamentos e até negociações de ações na bolsa de valores.

As fintechs pertencem ao sistema DeFi?

Uma dúvida comum quando o assunto é a tecnologia DeFi está sobre os bancos digitais, que já vêm empregando tecnologia em seus processos para ganhar mercado das instituições financeiras tradicionais.

No entanto, são conceitos distintos. Muitos desses bancos digitais, apesar de aplicarem sim a tecnologia a favor do seu negócio, ainda seguem como intermediários de processos financeiros. Como vimos, a ideia do sistema é remover a participação dessas empresas.

Portanto, não basta pertencer ao segmento financeiro para que um processo seja considerado como DeFi. Ele ainda precisa de características específicas como código aberto, a exclusão de intermediários e a descentralização dos processos.

Quais são as vantagens da tecnologia DeFi?

Um dos grandes motivos pelos quais o sistema DeFi vem crescendo na atualidade está sobre as vantagens e benefícios que são oferecidas aos usuários.

A primeira delas é rapidamente percebida. No sistema tradicional, bancos e corretoras são responsáveis pela aplicação de taxas caras e muita burocracia em alguns processos. Isso é resolvido com as finanças descentralizadas.

Além disso, embora seja uma novidade, o sistema DeFi utiliza da tecnologia blockchain, que é considerada extremamente segura e difícil de ser acessada por invasores.

Por fim, como há uma clara descentralização dos processos financeiros, os ativos não podem ser regulados por uma entidade — como acontece atualmente com o Banco Central. Portanto, gera maior autonomia para os participantes e menor manipulação do ambiente econômico.

DeFi vale a pena?

Como vimos ao longo do texto, a tecnologia DeFi tem potencial para revolucionar por completo a forma pela qual os processos financeiros são executados.

No entanto, ainda é cedo para definir o que virá a acontecer nos próximos anos. A expectativa é de que muitas atividades do segmento (como empréstimos, financiamentos ou pagamentos) sejam reformuladas. No entanto, é difícil falar em uma substituição completa do sistema no curto prazo.

Vale lembrar que a descentralização também oferece um ambiente de menor controle. Existem benefícios dessa modificação, claro, mas também riscos que são um tanto quanto incertos. E isso pode afastar novos adeptos do sistema DeFi em um momento inicial.

O que é indiscutível é que a tecnologia segue mudando a forma pela qual os humanos se relacionam com seus processos. E vale a pena ficar de olho nas novidades que as finanças descentralizadas podem trazer ao longo dos próximos anos.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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