D2C
O que é D2C?
No mercado, atualmente, existe uma série de novos modelos de venda. Cada negócio pode escolher por aquele que garanta o maior lucro líquido para a empresa e o D2C tem se tornado cada vez mais popular.
O modelo Direct To Consumer, também conhecido como venda direta ao consumidor ou estratégia de desintermediação, ocorre quando uma indústria realiza a venda diretamente para o seu consumidor final. Essa estratégia, que não passa por nenhuma distribuidora ou por revendedores, tem crescido exponencialmente com as facilidades do e-commerce.
O D2C é mais voltado para as indústrias que visam poder coletar dados sobre seus consumidores e, assim, aumentar suas margens de lucro. Geralmente, esse processo acontece por meio de canais de vendas digitais, em que um negócio é capaz de entender o comportamento dos clientes e transformar suas vendas em dados para conseguir desenvolver, testar e aprimorar produtos.
Como funciona o modelo D2C?
O modelo D2C é conhecido por eliminar intermediários e, assim, diminuir os seus custos de venda — que seriam aplicados em investimentos em franquias, distribuidores, representantes ou lojas físicas. Dessa forma, é possível encurtar todo o processo de venda.
Por outro lado, a empresa ficará responsável por todos os outros custos e processos, que podem incluir logística e até mesmo a retenção de clientes. Isso porque nem as despesas nem as responsabilidades são divididas entre os intermediários, como em negócios tradicionais.
Quais são as vantagens do modelo D2C?
Um dos maiores benefícios proporcionados pelo modelo D2C é a proposta de aproximar consumidores e fornecedores, principalmente no meio online. Ele, por si só, já repercute — e bastante — sobre todo o processo de vendas. Porém, as vantagens não param por aí.
Com o D2C, a potencialização dos canais de venda é cada vez maior. Isso porque adequar a distribuição à proposta dos produtos não só consegue evitar uma concorrência desleal como pode incrementar, direta e indiretamente, toda a experiência do consumidor.
O encurtamento do processo de vendas também é uma das vantagens desse modelo. Sem que haja a necessidade de contar com agentes intermediários, como os distribuidores e revendedores, há uma redução de etapas no fluxo comercial, o que o torna mais objetivo, rápido e eficiente.
Ainda é possível citar a redução de custos — diretos e indiretos — por ser uma estratégia fortemente digital e o fato de haver um controle maior sobre a experiência de marca. Isso porque, nesse modelo, toda a jornada do consumidor é informada pelos dados gerados tanto dentro quanto fora do e-commerce, como por meio dos marketplaces e das redes sociais.
Como é a integração do D2C com os canais de venda?
Para conseguir gerenciar tanto o marketing quanto as vendas no ambiente digital, o modelo D2C integra, geralmente, os ERPs (sistemas de gestão empresarial) aos marketplaces e ao e-commerce de forma geral. Para isso, utiliza algumas plataformas de atendimento ao cliente — como o CRM— e de monitoramento do fluxo comercial.
Essas ferramentas são capazes de acompanhar toda a jornada do consumidor e geram dados tão precisos sobre o seu comportamento que nenhum outro meio é capaz de gerar. Todas as informações são atualizadas em tempo real e, muitas vezes, geram insights para ações mais assertivas que têm o poder de contemplar as reais necessidades e expectativas dos consumidores.
Além de ser a base para o desenvolvimento de novos produtos, os dados fornecidos pelo D2C também podem sugerir melhorias e inovações em todos os canais da marca em questão. Esse modelo, geralmente se insere em um plano mais abrangente de vendas, como um canal complementar que apresenta fins específicos. Ele, por si só, não esgota a função dos intermediários, simplesmente absorve uma demanda própria e opera de forma paralela às franquias, distribuidoras e revendas — que ainda cobrem a maior parte do varejo.