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Crédito Privado

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:14/08/2019 às 21:08 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é crédito privado?

Quando o assunto é renda fixa, dificilmente alguém se lembra do crédito privado em um primeiro momento. Os olhos, afinal, voltam-se quase que totalmente para o Tesouro Direto.

Diferentemente dos títulos públicos, o crédito privado não é emitido pelo governo do país, mas sim por empresas. Isso acontece porque, assim como uma nação, qualquer organização pode ter dívidas e emitir títulos visando a arrecadação de recursos.

É aí que entra essa opção de investimento. Uma pessoa (física ou jurídica) pode "emprestar" dinheiro para as empresas e, em troca, receber esse valor de volta futuramente com o pagamento de juros. Ou seja, estamos falando de títulos de dívida emitidos por empresas privadas.

Os títulos de crédito privado podem ser tanto prefixados (com taxa de juros definida no momento do "empréstimo"), como também pós-fixados. Neste segundo caso, geralmente é definido um índice de acompanhamento — normalmente a Selic, o IPCA ou o CDI.

Quais são os tipos de crédito privado?

 

Existem algumas formas que as empresas se utilizam para emitir seus títulos de dívida ao mercado. No geral, eles pagam acima da média da renda fixa e são ótimas opções para quem gosta desse tipo de investimento.

O caso mais comum é a emissão de debêntures, títulos de dívidas emitidos por instituições não financeiras. Ele devem ser emitidos por empresas com capital aberto e podem incluir algumas oportunidades aos investidores como a opção de trocar o valor devido por ações da organização.

Além desse modelo, é possível encontrar crédito privado em formato de notas promissões e certificados de recebíveis, esse último dividido em dois grandes grupos:

  • CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio)
  • CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários)

Quais são as vantagens do crédito privado?

Investir em crédito privado traz algumas vantagens. A primeira delas, claro, é a possibilidade de uma rentabilidade melhor do que mercados tradicionais de renda fixa — algo bem interessante em momentos de baixa da taxa de juros.

É claro que, como sempre, isso está associado ao risco também. Empresas menores tendem a oferecer taxas mais atrativas, pois a chance de calote também é um pouco maior, mas falaremos sobre isso no próximo tópico.

A diversificação é mais um ponto positivo. O investidor pode trabalhar com fundos de crédito privado, distribuindo o dinheiro e, como acontece no processo de diversificação, reduzir o risco.

Ainda pensando no caso dos fundos que trabalham com títulos de crédito privado, o investidor também conta com um gestor especializado, algo que facilita para os iniciantes no mercado. Essa característica, aliás, ainda permite que  sejam feitas negociações de curto prazo — e não apenas esperar passivamente o vencimento do título.

Por fim, vale mencionar que alguns títulos de crédito privado apresentam isenção de Imposto de Renda, especialmente quando as debêntures são emitidas para financiar projetos que interfiram em infraestrutura e tragam benefícios para a população.

Quais são as desvantagens do crédito privado?

Assim como acontece em qualquer investimento, existem também os pontos de risco do crédito privado. Não são necessariamente desvantagens, mas apenas alertas que investidores precisam dar atenção antes de escolher por empregar capital na modalidade.

O principal ponto é o risco do investimento. Ao contrário do Tesouro Direto, quando o dinheiro fica com o governo, no caso do crédito privado o dinheiro é destinado às empresas privadas. E, nesse cenário, o risco de calote aumenta um pouco, assim como a possibilidade de falência. Além disso, o dinheiro não possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Há também a questão dos custos. Para investir em crédito privado, o valor inicial pode ser um pouco mais alto. Isso significa que, para iniciantes, pode ser algo menos acessível.

 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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