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Classe E

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:29/09/2022 às 15:35 -
Atualizado um ano atrás
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O que é a classe E?

A classe E é uma categoria de análise de grupos sociais baseados em padrões socioeconômicos, proposta pelo IBGE. O instituto brasileiro instituiu as classes A, B, C, D e E para melhor analisar padrões de consumo e mobilidade social no país. Assim, essas categorias se mesclam e se encaixam naquelas propostas por filósofos do século XIX como a classe alta, média e baixa.

Segundo a compilação de dados do IBGE, em 2021 a classe E recebeu um impacto negativo ainda maior com a pandemia de Covid-19. A crise econômica se tornou uma realidade cada vez mais próxima para grande parte das sociedades, porém, determinados grupos sofrem mais do que outros.

Nos meses finais de 2020, mais da metade dos brasileiros pertencentes às classes D e E perderam seus empregos em decorrência de cortes de gastos de empresas e empregadores privados. Sendo assim, muitas famílias se tornaram grupos ainda mais prejudicados pela pandemia, uma vez que sua própria subsistência se tornou uma questão.

Todas as classes apontadas pelo censo do IBGE possuem suas nuances que dependem diretamente dos indivíduos analisados. Cada pessoa deve atender a critérios aplicados para que a classe ao qual pertence seja devidamente apontada. Não apenas a renda familiar é um critério, mas o domicílio e a qualidade deste, além do acesso ao serviço público de qualidade.

Quem pertence à classe E?

A classe E não possui um valor mínimo de renda, porém o valor máximo nunca ultrapassa a 1 salário mínimo por família, o valor raramente ultrapassa R$ 1.254,00 por família. As pessoas dessa classe possuem apenas renda corrente.

A renda corrente é aquele valor que entra mensalmente, ou seja, o valor da renda de salário, contribuições mensais recebidas de terceiros, ou qualquer valor que não esteja previamente em mãos. Este tipo de renda se coloca em oposição à renda permanente.

A renda permanente é aquela que está lá para o cidadão em caso de emergência e que pode atendê-lo por alguns meses até que venha novamente a renda corrente. Assim, os valores da renda permanente podem se originar de contas poupança, ou até mesmo de um seguro desemprego.

No entanto, a classe E raramente conta com empregos que sejam de carteira assinada e muitos desenvolvem trabalhos informais. Desta forma, em momentos de crise, os problemas sociais costumam se abater com força contra esse estrato da sociedade.

Quais são as características principais da classe E?

A classe E é formada, sobretudo, por empregadas domésticas, trabalhadores informais com pequena margem de lucro, e pessoas que desenvolvem serviços não qualificados formalmente. A carteira assinada, nesses casos, é algo raro e esses trabalhadores não contam com a segurança de uma renda fixa.

Geralmente, são os primeiros a perderem seus empregos e fontes de renda em tempos de crise. O papel do governo no amparo a essas famílias de renda insuficiente costuma ser essencial para sua subsistência.

O IBGE faz a coleta desses dados desse grupo e dos demais ao enviar seus recenseadores, ou seja, os profissionais que trabalham compilando dados, nas casas dos cidadãos. Esses dados também podem ser compilados pelo telefone, assim, um questionário é aplicado com perguntas que visam formar uma base de dados confiável.

Um outro elemento importante da coleta de dados é a análise do domicílio, uma vez que existem nuances nas vidas privadas de cada cidadão que podem servir de parâmetro para encaixá-lo em um ou outro grupo. Casa própria, ou então o tamanho da casa, quantos cômodos, cada pessoa que vive sob o mesmo teto, o nível de escolaridade de cada um, e o acesso a serviços básicos como água encanada e coleta apropriada de esgoto.

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