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Ciclo da Pobreza: saiba o que é e como funciona

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:02/08/2022 às 20:07 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é o ciclo da pobreza?

Em economia, o ciclo da pobreza é causado por mecanismos de auto reforço que fazem com que a pobreza, uma vez que já exista, persista a menos que haja uma intervenção externa. Ela pode, aliás, persistir ao longo de gerações e, quando é aplicado nos países em desenvolvimento, também pode ser conhecido como armadilha do desenvolvimento.

Geralmente, as famílias presas no ciclo da pobreza têm poucos recursos — ou até mesmo nenhum. Existem muitas desvantagens que tornam impossível para esses indivíduos o quebrarem, aliás. Isso acontece quando elas não têm os recursos necessários para escapar dessa situação, como educação o suficiente, conexões ou capital financeiro.

No mundo em desenvolvimento, muitos fatores podem contribuir para a armadilha da pobreza. Entre elas estão o acesso limitado ao crédito e mercados de capitais, governanças corruptas, falta de saúde pública, degradação ambiental extrema, guerras e até mesmo infraestruturas precárias.

Quais são as maiores causas do ciclo da pobreza?

A pobreza, de modo geral, pode ser criada — ou mesmo mantida — para inúmeras pessoas por meio de condições econômicas gerais que tendem a ser autossustentáveis. As métricas para essas condições podem incluir:

  • desemprego elevado, que cria pobreza para esses desempregados e pressiona os salários para baixo;
  • baixa mobilidade social — que perpetua a pobreza para uma determinada família ou pessoa;
  • PIB (Produto Interno Bruto) baixo ou baixa produtividade geral, o que não gera riqueza suficiente para a população escapar da pobreza.

Também existem várias métricas de pobreza que indicam a sua extensão diretamente e geralmente envolvem riqueza, renda ou até ambos. Ela pode ser medida em escala absoluta — que pode colocar quase toda a população de um país abaixo da linha da pobreza — ou de uma maneira relativa, ao identificar pessoas que são pobres em comparação com outras do mesmo país.

Os países com níveis baixos de desenvolvimento econômico, aliás, não são capazes de oferecer oportunidades para muitos indivíduos saírem da pobreza. Isso porque geralmente enfrentam:

  • problemas com os meios de produção;
  • falta de equipamentos — e automação — que aumentariam a produtividade;
  • falta de infraestrutura ou infraestrutura de baixa qualidade;
  • má gestão econômica;
  • corrupção generalizada;
  • falta de habilidades necessárias para as vagas de emprego — incluindo alfabetização.

As más condições econômicas também podem ser causadas por fatores temporários que podem não resultar em um ciclo da pobreza propriamente dito se a economia conseguir se recuperar posteriormente. Esses problemas temporários podem ser causados por:

  • epidemias e pandemias;
  • fome;
  • desastres naturais — que incluem secas, terremotos e tempestades;
  • guerra;
  • alterações climáticas;
  • recessão.

Um evento único que afete a economia em geral ou de maneira pessoal também pode levar uma determinada pessoa ou uma família a pobreza — e depois de entrar no ciclo da pobreza, pode ser difícil escapar dele. Entre eles, é possível citar a perda de um emprego, um problema de saúde que impeça o cidadão de trabalhar, a morte de um familiar ou até a má gestão financeira.

Como seria possível quebrar o ciclo da pobreza?

Enquanto muitas autoridades do governo de diversos países ainda estão tentando resolver a pobreza como um todo, algumas localidades estão fazendo grandes esforços para quebrar esse ciclo. A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, por exemplo, defende um plano em que os responsáveis pelas famílias recebem até 5 mil dólares por ano para alcançar certas metas que ajudarão a melhorar as suas vidas.

Essa política, aliás, foi inspirada por uma iniciativa do México. Ela tem como objetivo ajudar as famílias mais pobres a tomar decisões melhores que as ajudarão a longo prazo enquanto quebram o ciclo da pobreza e a dependência que pode durar por gerações se não for quebrada.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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