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Charles Dow

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:12/09/2019 às 20:56 -
Atualizado 5 anos atrás
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Quem foi Charles Dow?

Charles Henry Dow nasceu nos Estados Unidos em 1851.

Formado em jornalismo, entrou em contato com o mundo das finanças a partir da infinidade de entrevistas que fez com financistas e empresários da época. Foi por meio delas que ele se interessou pela avaliação de empresas.

Em 1882, juntou-se a um colega, Edward Jones, para criar a sua própria empresa, a Dow, Jones & Company. Como “produto”, passaram a vender uma publicação de duas páginas com as principais notícias financeiras do dia, em um formato que qualquer leitor pudesse entender.

Seu boletim se tornou tão famoso que, em 1889, a empresa começou a publicar um jornal, o Wall Street Journal. A proposta era oferecer um material isento e que se tornasse uma referência para a consulta de informações financeiras de empresas.

Como Charles Dow criou o seu primeiro índice?

O primeiro esboço de um índice surgiu em 1885. Na época, Charles Dow escolheu:

  • 2 empresas do setor industrial;
  • 12 empresas de ferrovias.

Como critério, selecionou os grupos econômicos mais representativos.

Um ano depois, mudou a metodologia e definiu as 12 empresas que formariam o índice acionário que leva o seu nome, o Dow Jones Industrial Average (DJIA).

Seu objetivo era retratar, de forma intuitiva, o movimento do mercado, visto que os preços individuais das ações costumavam confundir o investidor comum. O primeiro valor para o índice (a média de 40,94) foi obtido somando-se o valor das ações e dividindo o resultado por 12.

Nos anos seguintes, novas empresas indústrias foram adicionadas. O índice com 30 ações passou a valer a partir de 1929.

Como são escolhidas as empresas que fazem parte do índice Dow Jones?

As ações que fazem parte do índice são selecionadas por um comitê, composto por 2 editores do Wall Street Journal e 3 pessoas da empresa S&P Dow Jones Indices.

Para integrar o índice, a empresa escolhida deve:

  1. Ser de origem norte-americana;
  2. Representar o seu setor de atuação;
  3. Ter excelente reputação;
  4. Ter um modelo de negócio sustentável;
  5. Atrair o interesse de uma grande quantidade de investidores.

Ao contrário dos outros índices de mercado, o DJIA não passa por revisões periódicas. As atualizações são feitas conforme a necessidade. Empresas como Alcoa e General Motors, de base industrial, já deixaram o índice.

A petroleira Exxon Mobil é a que permaneceu mais tempo nele, mesmo com a inclusão de empresas de tecnologia, como a Apple, e outras dos setores de consumo e saúde. Dessa forma, o índice tenta retratar de forma mais fidedigna possível a economia americana.

O que diz a Teoria de Dow?

O Dow Jones evoluiu e inclui outros setores. Assim, passou a mensurar 3 áreas econômicas distintas:

  • Indústria;
  • Concessionárias de serviços;
  • Transportes.

Charles Dow observou que esses setores eram correlacionados, ou seja, o dinamismo de um se refletia no dinamismo dos outros. A Teoria de Dow diz que, quando um deles muda de tendência frente aos demais, o mercado está prestes a reverter.

Qual a importância de Charles Dow para o mercado financeiro?

Ele deixou um importante legado para todos os participantes, sejam eles gestores de fundos ou investidores de um modo geral.

O jornal que fundou é um dos principais jornais de economia e finanças do mundo. Seu papel hoje não se resume a apenas informar o leitor. O Wall Street Journal preza pelo bom funcionamento do mercado financeiro, defendendo inclusive a maior transparência na divulgação de informações.

O Dow Jones, mesmo não sendo mais o único índice, serviu para que sua metodologia fosse largamente utilizada e aperfeiçoada, permitindo a gestores globais não só monitorar outras economias como também mensurar o seu desempenho, frente aos seus pares e à indústria financeira como um todo.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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