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CCAPM

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:29/09/2020 às 18:47 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é CCAPM?

CCAPM é uma abreviação para o termo Consumption Capital Asset Pricing Model, um modelo para precificação de ativos criado por Douglas Breeden e Robert Lucas.

A ideia deste modelo está na atribuição do preço de um ativo de acordo com o consumo agregado. Isto é, ele difere-se de outro modelo muito conhecido de precificação que é o CAPM (Capital Asset Precing Model).

Para seguirmos com a explicação, é muito importante entender as principais diferenças oferecidas por essas duas formas de abordar o preço de um ativo. Vamos então conferi-las a seguir.

CCAPM x CAPM: quais são as diferenças?

Tanto CCAPM como CAPM são metodologias utilizadas pelos investidores para encontrar o preço justo de um ativo, identificando o seu potencial de crescimento em comparação com o risco oferecido pelo ativo.

As diferenças entre esses conceitos está justamente nos métodos utilizados para avaliação dos riscos e do valor do investimento. A primeira delas, como já mencionamos é o uso do consumo agregado no CCAPM ao invés da projeção de retorno de uma carteira.

Além disso, os riscos estão associados a características distintas: a riqueza (montante de capital) de um investidor para o método original e a capacidade de consumo, na sua nova vertente.

Podemos dizer, portanto, que o CCAPM pode ser considerado como uma nova abordagem do CAPM para contribuir com as análises dos investidores sobre ativos e seus potenciais riscos.

Qual é a importância do CCAPM?

O CCAPM é, em resumo, uma ferramenta complementar ao tradicional CAPM, como vimos no tópico passado. Isso significa que não se tratam de indicadores excludentes, mas sim complementares.

Um ponto importante a destacar é que o CCAPM tem melhor desempenho de maneira teórica. Isso acontece em especial pela capacidade de agregar outros tipos de riquezas além dos investimentos em sua projeção de risco.

Elementos como potencial de consumo e aversão ao risco são agregados ao cálculo do CCAPM, algo que não é tão bem contemplado pelo CAPM originalmente.

Vale lembrar que, por exemplo, nem todos os consumidores de uma empresa investem no mercado de ações. Desta forma, gera uma limitação ao CAPM na hora de envolvê-los nos cálculos de risco e retorno desta companhia.

Beta: como funciona o prêmio de risco?

Como talvez você já saiba, uma das premissas básicas do modelo de CAPM está na definição de um prêmio de risco, isto é, o potencial de valorização de um ativo. Quanto maior o risco, afinal, também maior a volatilidade oferecida por ele aos seus investidores.

Para o cálculo desse prêmio de risco, a fórmula utiliza do beta (um número que indica a quantidade de risco de um ativo). No CCAPM, o beta se relaciona com o consumo do mercado.

Assim, a lógica desta metodologia defende que o risco é maior quando há baixo consumo — e que essa relação se inverte quando há tendência de crescimento por parte dos consumidores.

A relação do beta, portanto, é diretamente relacionada ao crescimento do consumo. Se o beta é igual a um, indica que há uma relação perfeita entre ambos. Quanto maior o resultado do beta, maior a proporção de crescimento ou queda em relação ao consumo.

As limitações do CCAPM

Como ocorre com qualquer tipo de ferramenta ou indicador, o CCAPM possui suas limitações. Neste caso, há uma exposição muito grande apenas ao consumo e, na prática, sabemos que o mercado possui muitas outras variáveis.

Isso significa que, como investidor, você não deve utilizar apenas de uma ferramenta para tomar decisões de investimentos. Essa pode, afinal, ser uma decisão perigosa na medida em que os números são frios e não englobam outros fatores importantes.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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