Carteira de Variância Mínima Global
O que é Carteira de Variância Mínima Global?
A Carteira de Variância Mínima Global é uma das avaliações apresentadas ao mercado financeiro para realizar a gestão de um portfólio de investimentos. Ela pertence a um conjunto de ideias que foram desenvolvidas dentro da Teoria Moderna do Portfólio.
Esse conceito foi desenvolvido pelo economista Harry Max Markowitz, que desenvolveu estudos para compreender a relação entre risco e retorno dos ativos de uma carteira. A ideia de todo investidor contemporâneo é a aplicação dessas ideias, visando maximizar seus potenciais ganhos.
Neste artigo, vamos compartilhar um pouco mais especificamente sobre o que diz a teoria da Carteira de Variância Mínima Global e como ela pode contribuir para uma melhor gestão por parte dos investidores na seleção dos seus ativos.
Como funciona a Carteira de Variância Mínima Global?
Por meio de diversos estudos, Markowitz chegou à teoria da Carteira de Variância Mínima Global, que é uma forma de selecionar os ativos de modo a reduzir o risco que eles oferecem ao portfólio global.
Já é sabido por muitos investidores que um ativo isolado oferece riscos específicos, algo que pode trazer ampla volatilidade para uma carteira. No entanto, combinando diferentes produtos do mercado financeiro, podemos maximizar nossos ganhos ao mesmo tempo em que as chances de perdas são mitigadas.
Assim, em outras palavras, podemos dizer que a Carteira de Variância Mínima Global nada mais é do que uma combinação de ativos que permitam esse equilíbrio entre risco e retorno. A seleção dos produtos, assim como o peso dentro de uma carteira, deve levar em consideração o cenário econômico.
A Carteira de Variância Mínima Global funciona?
Talvez você esteja se perguntando sobre a eficiência e a eficácia dessa estratégia na alocação dos ativos. De fato, a dúvida é comum, mas já foi comprovada historicamente a importância da diversificação como forma a reduzir riscos para um portfólio global.
É por meio de técnicas como essa que o investidor pode ter maior tranquilidade em relação ao seu portfólio. A base da estratégia está em trabalhar com ativos que maximizem as chances de retorno ou ao menos reduzam os riscos das posições compradas.
A ideia não é apenas selecionar ativos para uma carteira, mas principalmente definir os pesos que cada um deles terá dentro do portfólio. Isso é feito por meio de fórmulas matemáticas levando em consideração fatores como desvio padrão e o Índice de Sharpe, um indicador sobre a relação entre risco e retorno de um investimento.
O portfólio final, isto é, a carteira de investimentos utilizada, deve reunir aqueles produtos que ofereçam uma melhor relação entre esses fatores estatísticos, reduzindo assim o risco para o patrimônio global o e, consequentemente, protegendo o investidor.
Qual é o segredo da Carteira de Variância Mínima Global
A base central da Carteira de Variância Mínima Global está em um conceito muito defendido no mercado financeiro: a diversificação. Isso porque, segundo o próprio Markowitz, criador do fundamento, o risco de um ativo pode ser perfeitamente diluído dentro de uma carteira de investimentos.
Assim, o uso da diversificação é essencial para quem visa melhorar a relação entre risco e retorno de um portfólio de investimentos.
No entanto, para esse objetivo, não basta apenas ter uma quantidade de produtos, mas é necessário que eles possuam correlação negativa. Isto é, que se comportem de maneiras distintas. Desta forma, torna-se possível reduzir ou até eliminar o risco não sistêmico, também chamado de risco diversificável.
Por fim, vale mencionar que historicamente o uso de uma Carteira de Variância Mínima Global se provou muito interessante em termos de resultados, entregando rentabilidade acima do seu indicador usado como referência (como o Ibovespa, por exemplo).