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Capital Intensivo

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:18/09/2020 às 17:47 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é capital intensivo?

O conceito de capital intensivo é aplicado para negócios que demandam grande volume de dinheiro para a sua operação e para realizar suas vendas. Ou seja, são empresas e modelos de atuação "mais caros" que a maioria dos segmentos.

Isso é importante ter em mente ao avaliar uma empresa para investir, em especial sobre os riscos envolvidos nesse tipo de operação, como veremos ao longo do artigo.

Como funciona o capital intensivo?

Projetos que exigem capital intensivo oferecem algumas características comuns. Uma delas, claro, é a necessidade de alto poder de investimento por parte dos empresários para ter os seus processos ativos.

Outro ponto bem comum é a necessidade constante de reinvestimento em seus ativos — o que chamamos de CAPEX. Os seus bens tendem a se deteriorar com alguma facilidade, exigindo a intervenção financeira dos seus líderes.

Exemplos de negócios com capital intensivo

Para que esse conteúdo fique um pouco mais didático, podemos pensar em exemplos de negócios e segmentos que utilizam de capital intensivo no seu funcionamento. Geralmente, eles são ligados à indústria.

Um ótimo exemplo disso é o setor de aviação. Você já parou para pensar em todos os custos envolvidos nesse segmento? A compra de um avião, por exemplo, é uma operação bastante cara por si só.

Além disso, existe a necessidade de investir também em um espaço amplo para armazenamento e manutenção das aeronaves. Isso sem falar na exposição ao dólar (moeda estrangeira) já que os seus custos são atrelados ao câmbio estadunidense.

Outro exemplo de projetos com capital intensivo são empresas de commodities, como mineradoras e petrolíferas. Para que possam produzir os seus produtos (minério de ferro e petróleo, respectivamente), as operações são complexas e exigem alto poder de investimento.

Quais são os principais riscos de projetos com capital intensivo?

O maior problema de um projeto de capital intensivo é o custo para a manutenção da operação em funcionamento. Quando olhamos para os exemplos do tópico anterior fica fácil entender como é difícil entrar nesse mercado. São, afinal, poucos empreendedores com capacidade de investimento para montar uma companhia de aviação ou uma petrolífera.

Naturalmente, esses segmentos de capital intensivo possuem a característica de oferecer um maior risco de perda permanente (falência) aos seus investidores e acionistas.

Elas também oferecem, em boa parte dos casos, um risco adicional de exposição ao preço de uma commodity (mercadoria), aumentando assim os fatores externos que impactam nos seus resultados.

Por tudo isso que envolve uma operação de capital intensivo, é bem comum que os índices de alavancagem  e endividamento sejam elevados nesses negócios. Não por acaso, esses setores costumam precisar do apoio ativo do governo, especialmente em momentos de crise.

Vivemos um ótimo exemplo disso em 2020. O isolamento social causou uma redução na demanda por viagens, algo que afetou diretamente as companhias aéreas. Seus custos, no entanto, seguiram elevados, gerando sérios problemas de caixa.

Empresas de capital intensivo são lucrativas?

Neste cenário ao qual estão expostas as empresas de capital intensivo, é natural que surjam dúvidas sobre a sua capacidade de gerar bons resultados no longo prazo. E, de fato, o ambiente costuma ser mais desafiador.

Quando comparamos com outros segmentos mais simples e "baratos", é difícil encarar as companhias de capital intensivo como ótimos negócios para investimentos. O problema principal é a capacidade de gerar lucros que permitam o crescimento com todos os custos envolvidos.

Sendo assim, caso você goste de alguma empresa com essas características, fique de olho nos relatórios financeiros divulgados e a sua saúde em termos de capital na medida em que, como vimos, os riscos oferecidos nesses negócios são bem maiores do que a média do mercado.

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