Benjamin Steinbruch
Quem é Benjamin Steinbruch?
Benjamin Steinbruch é um conhecido empresário brasileiro, sendo mais um exemplo de profissional do mercado financeiro que se destacou. No entanto, ele não é apenas um investidor, mas sim atua fortemente como empreendedor.
O grande destaque da sua carreira está ligado ao Grupo Vicunha, holding da qual alcançou o cargo de CEO. Entre as empresas de maior representatividade da companhia está a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
Hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre a carreira e a trajetória de Benjamin Steinbruch, assim como os passos que ele seguiu para alcançar seus principais feitos profissionais.
Qual é a história de Benjamin Steinbruch?
Benjamin Steinbruch nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1953. Durante a infância, frequentou o Colégio Rio Branco antes de cursar a graduação de Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A instituição, que é extremamente reconhecida por oferecer um ensino de alta qualidade nos campos de finanças e empreendedorismo, certamente contribuiu muito para sua evolução enquanto profissional.
Além disso, também contou com muitos ensinamentos do seu pai, Mendel Steinbruch. Ele, afinal, foi um dos sócios fundadores do Grupo Vicunha, algo que certamente abriu boas portas para Benjamin Steinbruch. No entanto, engana-se quem pensa que ele foi apenas um "herdeiro" do seu cargo.
Benjamin, afinal, teve atuação fundamental para que a holding sobrevivesse aos seus desafios na década de 1990. Vamos entender um pouco dessa relação do empresário com a CSN.
Qual é a trajetória profissional de Benjamin Steinbruch?
Benjamin Steinbruch começou a trabalhar cedo na indústria têxtil, atuando no negócio da família como vendedor. Na época, esse era o principal negócio familiar.
Após a formação no curso de Administração, o empresário começou a assumir cargos mais importantes dentro do Grupo Vicunha. E passou a perceber a importância de diversificar os negócios da holding pensando em reduzir riscos para o negócio.
Foi no mercado financeiro, entretanto, que ele identificou as melhores oportunidades. Assim, resolveu comprar ações de duas empresas então estatais: a Vale (setor de mineração) e a Companhia Siderúrgica Nacional (setor de siderurgia).
Observe que, ao contrário do que fazem boa parte dos empreendedores, Benjamin Steinbruch focou em buscar novos ramos de atuação e, desta forma, reduzir o risco do seu negócio. A diversificação foi essencial para driblar a competitividade do setor têxtil.
Benjamin Steinbruch e a CSN
Suas escolhas como investidor se mostraram extremamente bem sucedidas ao longo do tempo. A valorização das ações da Vale, principalmente em função do processo de privatização de estatais, foi fundamental para que Benjamin Steinbruch pudesse fazer sua principal aquisição: o controle da Companhia Siderúrgica Nacional.
Assim, já na virada do século, o empresário se converteu no diretor do Grupo Vicunha e, consequentemente, transformou a empresa familiar em uma holding. Logo também assumiu a presidência da CSN, uma das empresas mais importantes da economia brasileira.
Outras funções profissionais de Benjamin Steinbruch
Por fim, apesar de ter uma história muito ligada ao crescimento do Grupo Vicunha e da CSN, essas não foram as únicas passagens positivas de Benjamin Steinbruch no contexto dos negócios do Brasil.
O empresário, afinal, também ocupou cargos importantes no Banco Safra, além de ser vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), cargo que ocupou até 2018. Sua saída, na oportunidade, foi muito relacionada com uma possível participação nas eleições na chapa de Ciro Gomes — ele chegou, inclusive, a afiliar-se ao PP.
Por fim, vale destacar ainda que Benjamin Steinbruch também precisou lidar com outros segmentos além da CSN. O Grupo Vicunha mantém em carteira empresas de setores distintos, como a Vicunha Têxtil e o Banco Fibra, por exemplo.