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Barreira de baixa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/11/2020 às 18:21 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é barreira de baixa?

A barreira de baixa é o nome dado a uma operação em que você tem um valor mínimo a receber. Ou seja, caso o seu investimento reduza daquele valor estipulado, o recebimento é garantido.

Desta forma, podemos dizer que a barreira de baixa é um formato de proteção ao investidor. Você já sabe o quanto vai receber em caso de desvalorização do ativo e da estratégia escolhidos.

Onde podemos encontrar a barreira de baixa?

Embora seja confortável "não perder" com um investimento, não existem tantas oportunidades assim com ganhos protegidos. O melhor exemplo deste tipo de situação são os Certificados de Operações Estruturadas, popularmente conhecidos pelas suas iniciais COE.

Nesta classe de ativo, o investimento pode oferecer um modelo de valor nominal protegido (VNP), representando que não há risco de perdas. Em outras palavras, na pior das hipóteses, você recebe exatamente o que investiu.

Para que isso seja possível, geralmente o investimento é dividido entre a renda fixa, com uma aplicação mais segura, e outra de renda variável mais arrojada. Vamos entender na sequência como isso funciona, tornando viável a criação de uma barreira de baixa.

Como funciona a barreira de baixa?

A forma tradicional que um COE permite o uso da barreira de baixa por meio da divisão entre diferentes formatos de ativos. Em outras palavras, podemos dizer que esta modalidade de investimento permite que você tenha diferentes produtos financeiros.

Normalmente, a divisão é feita com uma maior parte do capital (cerca de 90% dele) em ativos de renda fixa com boa segurança. É o caso dos títulos públicos que acompanham a Selic ou algum produto que utilizada o CDI como taxa de remuneração.

Isso significa que os rendimentos serão garantidos para essa parcela do investimento, sem sustos ao investidor. Já o restante, é utilizado em algum tipo de investimento arrojado na renda variável, como derivativos e opções.

Assim, em resumo, o investimento de risco realizado com o COE é basicamente o equivalente ao rendimento oferecido pela renda fixa. É por isso que, caso o investimento da renda variável seja perdido, ele é "reposto" pela operação mais segura, permitindo que você fique no zero a zero, sem perdas.

A esse processo dá-se o nome de barreira de baixa. Ou seja, é um valor que, independente do que venha a acontecer no mercado, garante o retorno do investimento inicial.

Todo investimento tem barreira de baixa?

Embora amado pelos investidores mais conservadores, nem sempre os produtos do mercado financeiro oferecem barreira de baixa. E, por outro lado, há também uma questão importante: a limitação dos ganhos.

Os produtos do COE também apresentam, afinal, uma barreira de alta. Deste modo, caso esteja diante de uma ótima operação, os lucros não chegam ao limite. A limitação pode ser encarada como um "custo" deste tipo de produto.

De qualquer forma, não deixa de ser uma excelente alternativa para quem deseja se expor de alguma forma à renda variável e seus ganhos mais atrativos, mas sofra demais com a simples possibilidade de perder dinheiro no mercado.

A barreira de baixa é realmente segura?

De um modo geral, podemos afirmar sim que a barreira de baixa é uma maneira de oferecer segurança ao investidor mais conservador ou para pessoas que têm pavor só de pensar em ver o seu patrimônio reduzir.

No entanto, é importante mencionar que nem sempre a proteção se aplica aos juros reais. Ou seja, apesar de ter o seu dinheiro de volta, ele não se ajustou à inflação do período. Isso significa que, apesar da maior segurança, você não pode dizer que efetivamente não perdeu nada, pois o poder de compra reduziu um pouco. Esse cenário, contudo, vale para qualquer tipo de investimento (e não apenas para o COE).

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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