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Barreira de alta

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:24/11/2020 às 13:56 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é barreira de alta?

A barreira de alta é o nome dado a um mecanismo do mercado financeiro em que há uma limitação para os lucros de um determinado investimento. Isso é bem comum nas operações chamadas de Certificado de Operações Estruturados (COE).

O COE é um formato de investimento em que se usa de diferentes ativos na composição de uma estratégia. Em outras palavras, cada tipo de Certificado de Operações Estruturadas pode conter diferentes produtos em seu portfólio. Portanto, você não investe em COE, mas sim nos ativos selecionados para a operação.

Uma característica dessas operações é a limitação dos ganhos. Isso significa que, se o lucro alcançado for superior à barreira de alta, o lucro do investimento será, no máximo, esse valor definido previamente.

Por que eu tenho uma barreira de alta?

Uma dúvida muito comum entre investidores está em por qual motivo aceitar uma barreira de alta no investimento. O que acontece é que o COE é estruturado de uma maneira a oferecer a proteção do capital investido.

Em outras palavras, há também uma barreira de baixa de modo que, se tudo der errado, o montante inicial é devolvido ao investidor (sem ganhos, mas também sem perdas). A essa modalidade dá-se o nome de Capital Nominal Protegido (CNP).

Isso é feito por um investimento em renda fixa (atrelado à Selic ou ao CDI, por exemplo) que vai garantir um lucro suficiente para cobrir eventuais perdas de um segundo investimento feito em renda variável.

Por outro lado, essa segurança tem um custo que é justamente a barreira de alta. Ou seja, ainda que você tenha um potencial de lucro, ele é reduzido em relação aos investidores que aceitam perdas (modelo de investimento chamado de Capital Nominal em Risco).

Como funciona a barreira de alta?

Para que fique mais fácil de entender, vamos a um exemplo. Suponha que você abriu uma operação com opções do Banco Itaú. A sua expectativa inicial era de alta.

Portanto, você encontrou um COE que oferecia esse derivativo com capital protegido, garantindo assim uma barreira de baixa para o seu investimento. Por outro lado, também havia uma barreira de alta fixada em 20%.

Abaixo, listamos os cenários possível para o resultado desta operação. Assim, você entenderá como tudo funciona na prática.

  • No primeiro cenário, vamos supor que nada aconteceu conforme a expectativa e as ações do Itaú desvalorizaram no período. Em tese, as opções viraram pó e o dinheiro foi perdido. No entanto, como temos o investimento em renda fixa, a barreira de baixa assegura a devolução do investimento inicial;
  • Agora, considere que as opções do Banco Itaú renderam um lucro de 10%. Ele está dentro da sua barreira de alta, o que significa que todo lucro será pago ao investidor, além de receber também os ganhos da renda fixa;
  • Por fim, temos ainda a possibilidade de uma forte alta do Banco Itaú, elevando suas ações em 30%. Neste caso, o lucro supera a sua barreira de alta. Em outras palavras, você também recebe os ganhos da renda fixa, mas apenas 20% do lucro das ações. É o efeito do limite do ganhos.

Vale a pena investir com barreira de alta?

Apesar de parecer algo negativo, a barreira de alta acaba sendo utilizada em conjunto com uma proteção para o investimento. Podemos dizer, portanto, que é uma excelente alternativa para aquele investidor mais conservador que deseja começar a se expor à renda variável, mas ainda tem muito medo de perder dinheiro.

Por outro lado, a segurança adicional também tem seu custo. E, neste caso, o preço a ser pago é aceitar uma limitação dos ganhos, imposta por meio de uma barreira de alta.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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