Banco

O que é um banco?

Banco é o nome tradicionalmente dado a um tipo específico de instituição financeira. Ele pode ser de domínio público ou privado e atua no intermédio de agentes superavitários e agentes deficitários. Calma! Embora esses termos pareçam bem esquisitos, eles tratam de sujeitos bem conhecidos por você.

Quando se fala de um "agente superavitário" se está tratando daquele que tem "dinheiro sobrando". Isto é, ele tem um capital acumulado que, ao ser investido, pode lhe render juros e um acréscimo de patrimônio.

O "agente deficitário", por outro lado, é aquele que não tem dinheiro sobrando: na verdade, ele tem "dinheiro faltando". Isto é, para honrar com suas dívidas e/ou realizar os seus projetos, apenas o capital que ele detém não é o suficiente.

Assim, qual foi a solução mais eficiente encontrada? Transferir os recursos dos superavitários para os deficitários, na forma de empréstimos. Não se engane: ao investir em um título, você está justamente emprestando dinheiro para alguém (seja uma empresa ou um governo).

Como o superavitário tem um risco na operação (afinal, ele pode muito bem nunca mais haver aquela quantia), assim como cede a oportunidade de gastá-lo com outras coisas durante o período de cessão, um preço é cobrado. Esse preço é justamente o acréscimo de juros em toda dívida.

Os bancos surgem justamente para intermediar essas transações. Quando um banco empresta dinheiro para alguém, ele nada mais faz do que pegar emprestado antes de um investidor e repassá-lo com juros ainda maiores ao tomador do empréstimo (criando o tal spread bancário).

O que os bancos fazem?

Não basta dizer que os bancos intermediam esses agentes. É preciso entender de que forma ele faz isso, certo?

Assim, um banco tem por característica oferecer uma gama enorme de serviços financeiros. Desde o saque que você faz no caixa eletrônico a facilitar transações de pagamento e recolhimento tributário à assistência patrimonial para grandes fortunas (conhecido como wealth management).

Além disso, existem bancos específicos para fomentar as atividades do comércio (que oferecem os cartões de crédito, por exemplo), para comprar e vender certos papéis, para obter crédito imobiliário... A lista é grande. Dessa forma, fica claro que a visão de um único tipo de banco é equivocada.

No próximo tópico, desvendamos justamente as diferentes modalidades quando se trata do meio bancário. Vamos lá!

Quais são os tipos de bancos que existem? Qual é a diferença entre eles?

A lista é grande. Aqui, focaremos nos tipos que mais impactam o dia a dia das pessoas: o banco comercial, o banco de investimentos e o banco múltiplo.

Banco Comercial

Ousamos dizer que o banco comercial é o mais presente no seu cotidiano.

Afinal de contas, se você possui uma conta-corrente, fez compras recentemente usando o cartão de crédito ou de débito, realizou transferências bancárias ou pagou aquele boleto do mês, certamente tinha um banco comercial envolvido, propiciando a concretização de todas essas tarefas.

Por definição, ele é aquele mais focado em operações de curto e médio prazo.

Banco de Investimentos

Curto prazo definitivamente não é o foco por aqui.

Como o próprio nome indica, o banco de investimentos lida com... Investimentos! Desse modo, o negócio é todo desenhado para atender especificamente aos investidores.

Entre as suas funções está comprar e vender títulos de crédito, assim como títulos de propriedade. Ele também emite debêntures e títulos de emissão bancária.

Banco Múltiplos

Ele é a verdadeira união dos dois mundos, por assim dizer.

Isso porque o banco múltiplo tem autorização para realizar as funções de dois ou mais tipos diferentes de banco.

Ele pode entregar cartões de crédito como o banco comercial, por exemplo, e emitir debêntures como o banco de investimentos. Tudo vai depender da sua configuração, que pode englobar ainda os bancos de financiamentos, de crédito imobiliário e por aí vai.