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Fundos de Investimentos

Santander reduz espaço de multimercado e ações em carteira de março

Mudança, segundo o banco, foi motivada pela 'forte volatilidade observada nos fundos no mês passado'

Data de publicação:09/03/2023 às 09:00 -
Atualizado um ano atrás
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O banco Santander informou ontem alterações em sua Carteira Modelo, o nome dado ao portfólio de indicações mensais de investimentos, recomendada para o mês de março, com redução da alocação em fundos de multimercados e fundos de ações.

A mudança, segundo o banco, foi motivada pela “forte volatilidade observada nos fundos no mês passado”.

Santander

A Carteira Modelo para o investidor geral é dividida pelos perfis conservador, moderado, balanceado, arrojado e agressivo. No conservador, a sugestão de investimentos em multimercados caiu de 7% em fevereiro para 6% em março. No moderado, foi de 17% para 16%. No balanceado, de 19% para 17%. E no arrojado caiu de 26% para 23%. Já no agressivo, foi de 32% para 28%.

Arley Junior, estrategista de investimentos do Santander, diz que, embora em menor intensidade, os multimercados continuam nas indicações do banco por serem opções para diversificação, já que “são flexíveis e conseguem se adaptar às diversas movimentações de mercado”.

“Até então, o retorno desses fundos estava relativamente homogêneo. No entanto, este mês o cenário ficou um pouco mais estressado, mas a recomendação continua”, afirma.

Como exemplo da rentabilidade oferecida pelos multimercados, o Santander destaca o fundo Alocação Macro, que consta na Carteira Modelo para sugestão de alocação para todos os perfis de investidores. Nos últimos 12 meses, o fundo avançou 14,66%, ante alta de 13% do CDI.

Fundos de ações

Outra categoria que também teve redução na recomendação dentro da Carteira Modelo em março foi a renda variável. No perfil moderado, a sugestão de investimentos na classe caiu de 7% em fevereiro para 5% em março, no balanceado foi de 9% para 7%, no arrojado foi de 17% para 12%, e no agressivo foi de 20% para 14%. O perfil conservador não possui recomendação em renda variável.

“O cenário macroeconômico acabou piorando em fevereiro e atingiu a Bolsa de Valores, com incertezas sobre os juros nos Estados Unidos e as dúvidas sobre o plano fiscal aqui no Brasil”, observa o estrategista do Santander.

Renda fixa

Já a renda fixa segue em destaque na Carteira Modelo, dada a expectativa do banco de que as taxas de juros só deverão começar a cair a partir do quarto trimestre deste ano. “Continuamos com nossas apostas nas opções pós-fixadas como o CDB, fundos DI e crédito privado, que se beneficiam em um cenário de Selic alta”, afirma Junior.

No perfil conservador, a sugestão de investimentos em DI subiu de 76% para 84%, enquanto em renda fixa prefixada, que era de 7%, foi zerada em março. No perfil moderado, DI foi de 49% para 52%, no balanceado foi de 33% para 37%, no arrojado foi de 13% para 21%, e no agressivo foi de 5% para 15%.

O Santander manteve inalteradas as sugestões para investimentos em inflação - 10% em conservador, 13% em moderado, 18% em balanceado, 20% em arrojado e 20% em agressivo./AGÊNCIA ESTADO

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