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Fundos Imobiliários

Quanto rende 20 mil em Fundos Imobiliários? Vale a pena?

Os Fundos Imobiliários representam uma importante parcela dos investimentos em renda variável. Neste mercado, é possível encontrar inúmeras oportunidades de rentabilizar os investimentos, sobretudo quando os…

Data de publicação:03/12/2020 às 18:53 -
Atualizado 3 anos atrás
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Os Fundos Imobiliários representam uma importante parcela dos investimentos em renda variável. Neste mercado, é possível encontrar inúmeras oportunidades de rentabilizar os investimentos, sobretudo quando os FIIs estão em maior destaque. Isso ocorre porque essa modalidade é uma alternativa mais barata à compra de imóveis, atraindo assim investidores de diferentes portes e capacidades financeiras.

Embora muito vantajosa, entender os detalhes do fundo imobiliário é um cuidado indispensável para quem deseja adicionar estes ativos em sua carteira de investimentos. Pensando nisso, neste post vamos apresentá-los de forma resumida os conceitos básicos do Fundo de Investimentos, bem como traremos também a rentabilidade de uma aplicação de 20 mil. Continue lendo!

O que é Fundo Imobiliário?

O fundo imobiliário nada mais é do que um fundo de investimentos composto por ativos do mercado imobiliário. Em outras palavras, ao investir nesse tipo de ativo, o investidor está comprando na prática uma cota do fundo — que normalmente têm sua gestão atrelada a um grupo que fica responsável por administrar os ativos, seja com a compra ou venda de ativos.

Em termos práticos, o fundo imobiliário, também chamado de FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) trata-se de aplicações em conjunto, cujo grupo de investidores se reúne em torno de um mesmo objetivo: negociar imóveis físicos e/ou títulos que são lastreados no mercado imobiliário em troca de uma compensação financeira.

Como funcionam os Fundos Imobiliários?

Em resumo, o fundo imobiliário é criado pela gestora que, em seguida, passa a emitir cotas que poderão ser compradas posteriormente por investidores que estejam interessados no portfólio de imóveis. Já a remuneração, ou seja, a rentabilização desses títulos ocorre em decorrência da distribuição de dividendos gerados pelos eventuais lucros dos imóveis que compõem o fundo.

Apesar de ter uma cota de determinado empreendimento imobiliário, no entanto, é preciso destacar que o investidor não tem qualquer poder de decisão sobre a formação da cartela de imóveis, já que este é o papel exercido pela administradora do fundo. Em contrapartida, a maioria dos grandes Fundos de Investimentos operam na bolsa de valores com boa liquidez.

Considerando estes aspectos, o investidor interessado pode transacionar suas cotas sempre que desejar se desfazer dos seus respectivos títulos. Contudo, é preciso levar em conta a variação dos preços, afinal, sobre eles incidem mudanças consideráveis, tanto de alta quanto de queda do valor dos imóveis. Sendo assim, esse tipo de investimento está sujeito a riscos inerentes às movimentações do mercado.

Quanto rende 20 mil em Fundos Imobiliários?

A rentabilização dos títulos de Fundos Imobiliários passa diretamente pela análise de alguns fatores relevantes, como os imóveis que compõem a carteira do fundo, o contexto do mercado imobiliário e o valor das cotas. Sendo assim, existem basicamente duas alternativas para lucrar com esse tipo de aplicação:

  1. através da valorização das cotas negociadas diretamente na bolsa de valores, ou
  2. por meio da distribuição mensal de rendimentos.

A distribuição mensal de renda é uma das características mais atrativas dos Fundos Imobiliários. Afinal, de acordo com a legislação, pelo menos 95% do lucro auferido em determinado período devem ser compartilhados entre os cotistas do fundo.

Vale lembrar que esses lucros são provenientes do pagamento de aluguéis, por exemplo. A vantagem é que sobre o rendimento não incidem deduções fiscais, como do Imposto de Renda, além de poderem ser repassados mensalmente, embora isso seja mais comum no final do ano ou de cada semestre.

Apesar de não ser possível prever a rentabilidade futura, é amplamente recomendado que sejam analisados o histórico de rendimentos dos últimos meses. No geral, uma parcela considerável dos FIIs distribuem dividend yields que variam entre 5% e 8% ao ano. Contudo, esses valores podem ser alterados em razão da volatilidade do mercado.

De acordo com o Boletim Mensal dos Fundos Imobiliários de fevereiro de 2021, divulgado pela B3, os fundos com maior taxa de rentabilização dos últimos 12 meses foram:

A rentabilidade dos últimos 12 meses se refere a variação do preço de fechamento entre 26/02/2021 e 28/02/2020.

Na tabela acima, utilizamos os Fundos Imobiliários mais sólidos dos últimos 12 meses. Sendo assim, para fins de estudo, em uma carteira hipotética, aplicar 20 mil reais em um fundo com dividend yield de 0,80% ao mês renderia em torno de R$ 160,00 mensais ou R$ 1.920,00, considerando que a rentabilidade se mantenha.

Por que vale a pena investir no Fundo Imobiliário?

Como qualquer aplicação no mercado de rendas variáveis, os Fundos Imobiliários apresentam vantagens e desvantagens. Entre os principais benefícios de apostar nessa modalidade, pode-se destacar a oportunidade de aplicar em ativos a partir de pequenos aportes, não sendo necessária a aquisição direta do imóvel, por exemplo.

Além disso, os FIIs são muito acessíveis, afinal, é possível encontrar títulos com valores mínimos que possibilitam a composição da carteira de investidores com menor poder aquisitivo, por exemplo. 

Por outro lado, algumas vantagens da modalidade também devem ser consideradas, principalmente em razão dos riscos, já que a volatilidade do mercado imobiliário é significativa, sem contar com os riscos de desvalorização do setor em função da situação econômica do país.

Ademais, a vacância de imóveis para locação também pode comprometer o lucro dos cotistas, bem como a inadimplência dos inquilinos, a valorização do imóvel e até mesmo a oscilação de preço das cotas.

Sendo assim, a decisão sobre investir em FII passa diretamente pela definição do perfil de cada investidor, bem como quais são os seus objetivos. De modo geral, essa modalidade é recomendada para quem têm maior tolerância a correr riscos na renda variável ou desejam construir uma fonte de renda passiva a longo prazo.

Qual a melhor forma de investir 20 mil?

Em resumo, esse tipo de aplicação está diretamente associada a investidores com perfil moderado ou agressivo, isto é, que têm maior propensão a correr riscos. Além disso, faz parte da característica dos investidores o interesse pelo mercado imobiliário. Apesar disso, é comum que pessoas com menor disposição a riscos optem por apostar em alguns fundos, de modo a diversificar sua carteira e alcançar um equilíbrio maior na rentabilização dos aportes.

Antes de começar a aplicar nos Fundos Imobiliários, no entanto, é preciso que o investidor estabeleça objetivos claros, bem como prazos e metas para otimizar a rentabilidade de seus investimentos. Ademais, recomenda-se conhecer muito bem o seu perfil de investidor, já que, quando bem fundamentado, os investimentos em FIIs podem se tornar uma alternativa de renda muito interessante.

Onde investir 20 mil?

De acordo com o perfil de cada investidor, compor uma carteira sólida é uma tarefa difícil, embora seja indispensável. Atualmente, existem inúmeras possibilidades tanto no mercado de renda fixa quanto de renda variável. Para tanto, a decisão deve ser baseada em dados concretos, podendo também ser utilizadas nas duas modalidades, respeitando as devidas proporções dependendo do seu perfil, é claro.

A seguir, destacamos algumas das características dessas duas categorias de investimentos para aplicação de 20 mil reais. Confira!

Renda fixa

Em linhas gerais, os investidores que aplicam recursos em renda fixa normalmente estão em busca da segurança e da rentabilidade desse tipo de ativo, afinal, geralmente no momento da aplicação é possível saber quanto será possível resgatar, bem como qual o prazo para obter tal retorno.

As principais alternativas dessa modalidade passam diretamente pelas aplicações pré-fixadas e pós-fixadas. No primeiro cenário, o rendimento pode ser conhecido antecipadamente, caso o valor aplicado seja mantido até a data do resgate. Já as aplicações pós-fixadas, como o CDB, por exemplo, os títulos estão atrelados a indicadores como a Taxa Selic ou o CDI, cuja variação determinará o retorno obtido.

Renda variável

A renda variável trata-se de investimentos mais indicados para retorno de curto prazo. Nesse contexto, a alta taxa de oscilação é muito comum nas aplicações dessa modalidade. Por regra, o investidor abdica-se de conhecer antecipadamente qual será o seu retorno futuro em busca de maior rentabilização dos ativos no longo prazo.

Exatamente por essa característica que os fundos multimercados, Fundos Imobiliários e até mesmo o mercado de ação da bolsa de valores envolve maior risco, já que está inclusive atrelada à perda do capital investido.

Pronto. Agora você já sabe onde e como investir 20 mil reais. Se quer dar o seu próximo passo em direção a este mercado, não deixe de conhecer agora mesmo nosso top 10 com os melhores fundos de investimento.

Sobre o autor
Mais Retorno
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