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Bolsa
Economia

Por que sinalizações de Jerome Powell para os juros americanos animaram as bolsas

Aumentos de juros podem ser mais modestos daqui para frente

Data de publicação:27/07/2022 às 17:35 -
Atualizado 2 anos atrás
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A fala de Jerome Powell presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) animou as bolsas de valores americanas, com reflexos positivos na B3 nesta quarta-feira, 27.

Segundo Marcelo Oliveira e CFA da Quantzed, Powell reiterou que o Fed só irá interromper a alta de juros nos EUA, quando tiverem evidências fortes de que inflação está diminuindo e se movendo para caminho de baixa. O ritmo de altas, no entanto, vai depender de dados futuros. Ele acredita que não será necessário manter ritmo de 75 p.p, com a possibilidade de aumentos menores nas próximas reuniões.

Powell
Foto: Reprodução

Oliveria diz que "a novidade que fez o mercado se animar e o dólar cair é que ele assumiu que está vendo evidências de que a faixa neutra de juros está entre 2,00 e 2,50% ao ano, enquanto o mercado já precificava juros neutros na faixa de 3,0%. Como para o Fed, agora, o nível de 3,0 a 3,5% é moderadamente restritivo, as indicações são as de que o banco leve a taxa até dezembro de 2022 nesse nível mais baixo".

Sem surpresas

Os dados vieram conforme o esperado com o aumento de 75 p.p na taxa de juros americana. O Fed divulgou uma ata com discurso duro destacando a preocupação com a inflação.

"Mesmo com dados de atividades mais leves tanto de gastos e produção, o mercado de trabalho está muito aquecido com taxa de desemprego baixa e com a inflação permanecendo elevada", destaca o executivo da Quantzed. Além disso, diz ele, "a guerra entre Rússia e Ucrânia continua criando forte pressão na inflação. Então, o Fed continuará atento aos dados de inflação e possivelmente teremos próximas altas".

Ainda segundo o analista financeiro e de investimentos, "esse aumento já estava precificado e não surpreende o mercado. A decisão deixou o S&P animado, Nasdaq subia mais de 4. O dólar cai frente aos pares com as apostas de que a taxa final não será mais 3,5 e 4,0% e sim algo entre 3,0 e 3,5%. Devemos ter alta em 50 p.p na próxima reunião".

Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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