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ONU PIB GLOBAL
Economia

PIB global deve crescer 4,0% em 2022 e 3,5% em 2023, diz relatório da ONU

Brasil deve crescer 0,5% e a Argentina, 2,2% neste ano; ômicron deve afetar o crescimento do mundo

Data de publicação:13/01/2022 às 18:20 -
Atualizado 3 anos atrás
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O Produto Interno Bruto (PIB) global deve crescer 4,0% neste ano e 3,5% em 2023, de acordo com o relatório Situação Econômica Global e Perspectivas (WESP, na sigla em inglês), publicado nesta quinta-feira, 13, pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU).

O documento adverte para o fato de que a retomada mundial enfrenta "ventos contrários significativos", em meio a novas ondas da covid-19, "desafios persistentes no mercado de trabalho, desafios duradouros nas cadeias de suprimento e crescentes pressões inflacionárias". Em 2021, o PIB global avançou 5,5%, estima ainda o relatório.

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No caso dos EUA, a expectativa é de crescimento econômico de 3,5% em 2022 e de 2,4% em 2023. Para a zona do euro, ela é de avanço de 3,9% neste ano e de 2,6% no seguinte.

Para a China, é de altas de 5,2% e 5,5%, respectivamente.

Dentro do PIB Global, Brasil deve crescer 0,5%

Já para a economia brasileira, a projeção é de crescimento de 0,5% em 2022 e de 1,9% em 2023.

A ONU projeta que, no caso da Argentina, a economia registre crescimento de 2,2% no ano atual e de 2,6% em 2023. Para o México, espera avanços de 2,9% e 2,2%, respectivamente.

A ONU destaca o impacto global da onda recente de casos da covid-19, com a variante Ômicron, e projeta que o custo humano e econômico da doença deve aumentar de novo.

A organização pede uma resposta coordenada e sustentada para conter a pandemia, que inclua o acesso universal a vacinas, e destaca o risco da pandemia para uma recuperação inclusiva e sustentável. Para a ONU, a pandemia deixa como uma "cicatriz de longo prazo" uma maior desigualdade.

O relatório ainda adverte que, no contexto atual, países emergentes correm o risco de enfrentar fraqueza de longo prazo em seus mercados de trabalho. /Agência Estado

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