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Fundos de Investimentos

Entre os 10 maiores fundos de renda fixa 7 pagaram menos do que a poupança em 12 meses; confira

Rendimento dos grandes fundos varia 4,46% a 1,82% enquanto a poupança rendeu 7,94%

Data de publicação:03/12/2021 às 05:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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Muitos fundos de renda fixa, que estão entre os maiores em patrimônio e número de cotistas, estão dando prejuízo ao investidor, com rendimento bastante modesto, para não dizer rasteiro. Não apenas em relação à inflação, mas também em relação a outras opções menos competitivas, até mesmo a poupança.

A rentabilidade acumulada em 12 meses, de dezembro de 2020 a novembro desse ano, dos 10 maiores fundos de renda fixa do mercado varia entre 4,46%, do Itaú Privilege RF Referenciado, e 1,82%, do FIC Caixa Prático RF. Cinco deles conseguiram em termos nominais superar os, 2,60% pagos pela poupança no mesmo período. No entanto, considerando que o rendimento dos fundos é bruto, para aplicações de até 180 dias, em que o imposto de renda é de 22,5%, apenas 3 deles, os do Itaú, superam a caderneta, e 7 perdem dela.

A contínua elevação da taxa básica de juros, a Selic, que deve subir de 7,75% ao ano, de momento, para 9,25% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana pode dar pouco mais de brilho à renda fixa, mas os resultados até agora desapontam o investidor.

Os fundos com maior número de cotistas ou maior patrimônio não se destacam necessariamente em rentabilidade. Estão na lanterninha, como os de pior rendimento. O BB RF Mais Automático Simples FIC FI, com 1.139.690 cotistas, acumula rendimento de apenas 1,93% em 12 meses, o que equivale a 0,16% ao mês.

O fundo com maior volume de recursos, o BB RF Curto Prazo Automático Setor Público FI C FI, com R$ 120.305.856.693, 56, tampouco se destaca. Seu rendimento em 12 meses está em 1,95%.

Os dados comparativos apontam que o investidor acomodado ou desatento ao que acontece no mercado de investimentos está perdendo ou deixando de ganhar dinheiro. O descaso com a aplicação eleva o risco de prejuízo principalmente em produtos mais populares ofertados no varejo pelos grandes bancos.

O Banco do Brasil posiciona quatro fundos de renda fixa no topo da lista, sendo que o de melhor desempenho entregou um rendimento de 3,17% em 12 meses. Uma rentabilidade minúscula frente a uma inflação em alta que neutralizou o ganho como se o dinheiro estivesse dormitando em conta corrente ou guardado debaixo do colchão.

Em geral, o investidor que deixa o dinheiro esquecido ou sem gestão em produtos de grandes bancos é contemplado com remuneração baixa, desinteressante, negativa.

Um dos atrativos desses grandes fundos é oferecer liquidez diária que permite que o dinheiro fique sempre à mão, passando automaticamente do fundo para a conta corrente. No entanto, esse comodismo sai caro ao investidor, além do que há fundos bem mais posicionados em rentabilidade que também oferecem liquidez diária.

Fundos de renda fixa com rentabilidade atraente

Mas nem todos os fundos desapontam o investidor. Alguns fundos de renda fixa brilharam com carteira mais apimentada, superando em 12 meses até mesmo a inflação acima de 10%, e no mesmo período de apuração do rendimento dos maiores fundos.

O Infinity Tiger Alocação Dinâmica rendeu 20%; o Infinity Select FI RF entregou 15,30%; o BTG Pactual Debêntures Incentivadas, 10,37%.

São fundos que mesclam a carteira com títulos públicos e privados, como as debêntures, para performar melhor, enquanto os produtos igualmente de renda fixa convencionais ofertados por grandes bancos têm na carteira basicamente títulos, públicos e privados, indexados à Selic, que andou baixinha, antes do atual ciclo de elevação.

A orientação de especialistas é deixar o comodismo de lado, sair do grupo de cotistas cativos de produtos pouco rentáveis e procurar opções  interessantes no mercado, mesmo entre os investimentos de renda fixa  que sofreram com juro baixo, mas nem por isso deixaram de entregar uma rentabilidade mais atraente por meio de uma gestão mais ousada.

Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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