Economia

Ministério da Economia diz estar preparado para prestar todas as informações e fazer a transição

Marcelo Guaranys, secretário-executivo, e Esteves Colnago secretário do Tesouro e Orçamento estarão à frente da transição

Data de publicação:02/11/2022 às 05:00 - Atualizado 2 anos atrás
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O Ministério da Economia disse que "como em transições anteriores, está preparado para prestar todas as informações disponíveis" para a equipe do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Pasta após questionamento do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Fachada do Ministério da economia na Esplanada dos Ministérios | Foto: Reprodução

Na nota, o Ministério ressalta que a coordenação do processo de transição é da Casa Civil. Segundo técnicos ouvidos nesta terça-feira, ainda não houve nenhuma determinação do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto, que aguardava o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre o resultado das eleições antes de seguir para a etapa de transição. Apesar disso, servidores já vinham se preparando por conta própria, compilando dados e documentos e já há "muita coisa organizada".

O ministro Paulo Guedes não deve participar pessoalmente do processo. Na passagem do governo de Michel Temer para o atual, o então ex-ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, participou de diversas reuniões com o então futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

A função desta vez deverá ficará com o secretário-executivo da pasta, Marcelo Guaranys, e com o secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, ambos servidores de carreira que também tiveram participações importantes em governos anteriores.

Guaranys foi diretor-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos governos de Dilma e integrou a Casa Civil de Temer, enquanto Colnago chegou a ser ministro do Planejamento na reta final do governo do emedebista.

É importante lembrar ainda que, ao contrário de transições anteriores, Lula não precisará escolher um novo nome para o Banco Central, já que Roberto Campos Neto tem mandato até 2024, graças à lei de autonomia do BC aprovada no ano passado. /Agência Estado

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