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Economia

Mais de 70% da Indústria têm dificuldades em obter insumos e matéria-prima

Mais de 70% das fábricas brasileiras têm dificuldades de aquisição de matérias-primas para retomada da produção, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI)….

Data de publicação:09/04/2021 às 15:38 -
Atualizado 3 anos atrás
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Mais de 70% das fábricas brasileiras têm dificuldades de aquisição de matérias-primas para retomada da produção, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento revelou ainda que a maioria das empresas projeta melhora deste quadro para o segundo semestre de 2021.

As dificuldades de acesso a insumos no mercado por parte das empresas do setor começaram no terceiro trimestre do ano passado, quando 75% das fábricas não conseguiam produzir o volume desejado. Atualmente, este percentual é de 73%. Na área da construção, a taxa se manteve em 72% desde o início do período.  

Dificuldades de acesso a insumos se arrastam desde 3º trimestre de 2020 - Foto (Divulgação)

O problema não está associado à alta dos preços das matérias-primas. De acordo com a CNI, 65% das fábricas importadoras destes materiais  não conseguem comprar a quantidade de que precisam, mesmo se aceitam arcar com valores mais elevados. Este percentual chega a 79% no caso das empresas de construção que trazem insumos do exterior.

Em novembro do ano passado, 51% do setor em geral e 49% das empresas da indústria que atuam em construção esperavam a normalização do fornecimento logo no primeiro trimestre de 2021, ainda de acordo com a CNI. As expectativas, no entanto, foram frustradas.  

Diante do atual cenário, 37% das companhias da Indústria projetam a retomada do fornecimento para o segundo trimestre, 33% adaptaram as expectativas e agora esperam melhora só entre julho e setembro e 14% acreditam que a normalização só ocorra em 2022. Na construção, estes percentuais são de 33%, 38% e 5%, respectivamente

Apesar do quadro de abastecimento limitado, o número de empresas no setor com dificuldades de atender as demandas dos clientes diminuiu. O percentual caiu de 54% para 45% na indústria geral e de 31% para 30% no ramo da construção.

"Essa desestruturação das cadeias produtivas ainda é resultado das enormes incertezas que a economia atravessou na primeira onda", diz o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "A compra de insumos pelas empresas foi cancelada e os estoques foram reduzidos, um movimento que atingiu praticamente todas as empresas das cadeias de produção A rápida retomada da economia no segundo semestre de 2020 não foi acompanhada no mesmo ritmo por todas as empresas, o que gerou dificuldades nos diversos elos da cadeia", explica ele.

A pesquisa da entidade ouviu 1.782 empresas da indústria geral e 436 companhias da indústria da construção.

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