Magalu inicia novo programa de recompra de até 40 milhões de ações
O Magalu tem até 18 meses para adquirir as novas ações e a compra será feita a partir de decisões da Diretoria Executiva, explica a companhia
O Magazine Luiza anunciou nesta sexta-feira, 27, o fim do seu programa de recompra de ações iniciado em agosto de 2020 e a criação de um novo, nos mesmos moldes do antigo. Por meio de fato relevante, o Magalu informou que, no novo programa, podem ser adquiridas até 40 milhões de ações num prazo máximo de 18 meses.
Após o anúncio, os papéis da companhia iniciaram um movimento de alta mais acentuada. Às 12h40, no entanto, a empresa vinha perdendo força na Bolsa de Valores e registrava uma leve valorização de 0,48%.
A quantidade atual de ações em circulação do Magazine Luiza é de 2.834.849.104, e a quantidade de ações mantidas em tesouraria atualmente é de 44.908.476, o que equivale a 0,67% da totalidade de papéis emitidos pela empresa e 1,58% daqueles que estão em circulação.
A aquisição do total dessas ações representa 0,60% de todos os papéis emitidos pelo Magalu e 1,41% dos papéis que estão em circulação. De acordo com o documento apresentado ao mercado, a renovação do programa não ocasionará a redução do capital social e tem "por principal objetivo maximizar a geração de valor para os acionistas".
Ainda segundo o fato relevante, foram adquiridas 40 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia, a um preço médio de R$ 22,27, no último programa de recompra.
"A aquisição será realizada em Bolsa de Valores, a preço de mercado, cabendo à Diretoria Executiva decidir o momento e a quantidade de ações a serem adquiridas, respeitando os limites previstos na regulamentação aplicável", destaca a empresa.
O Magazine Luiza informou, também que a origem dos recursos que serão utilizados no novo programa de recompra poderá vir das reservas de lucro ou capital; resultado do exercício social em andamento, segregadas as destinações às reservas excepcionais; e/ou pela geração de caixa da companhia.