Lojas Renner: empresa trabalha para restabelecer e-commerce após ataque cibernético
Invasão tirou os sistemas da rede varejistas do ar. Lojas físicas seguem abertas
A Lojas Renner informou nesta sexta-feira, 20, por meio de comunicado, que as equipes continuam trabalhando para restabelecer o e-commerce em breve após o ataque cibernético sofrido no dia anterior, que retirou os sistemas do ar.
A empresa destaca que todas as lojas físicas continuam abertas e operando, em atualização do comunicado divulgado anteriormente. Afirma ainda que os principais bancos de dados permanecem preservados.
No documento, a empresa diz que continua atuando de forma diligente para mitigar os efeitos causados. "As equipes permanecem mobilizadas, executando o plano de proteção e recuperação, com todos seus protocolos de controle e segurança e trabalhando para restabelecer todas as operações da companhia".
No comunicado lançado ontem, a Lojas Renner ressaltou que faz uso de tecnologias e padrões rígidos de segurança, e que continuará aprimorando sua infraestrutura para incorporar cada vez mais protocolos de proteção de dados e sistemas.
Ataque
Na véspera, a rede varejista sofreu um ataque cibernético em seu sistema, o que provocou indisponibilidade em parte de seus sistemas e operação. De acordo com a empresa, sua equipe acionou prontamente os protocolos de controle e segurança para bloquear o ataque e minimizar eventuais impactos.
"Neste momento, a companhia atua de forma diligente e com foco para mitigar os efeitos causados, com a maior parte das operações já restabelecidas e tendo sido verificado que os principais bancos de dados permanecem preservados", apontou a companhia no dia anterior. Segundo a Renner, nenhuma loja física teve atividades interrompidas.
Resultados
A invasão no sistema da Renner ocorre no mesmo mês em que a empresa comunicou a obtenção de um lucro líquido 76,4% no segundo trimestre ante o mesmo período de 2020, somando R$ 193,1 milhões.
No entanto, um ano atrás a empresa teve uma recuperação de crédito fiscal relacionado ao PIS e a Cofins, o que se trata de um ganho não recorrente. / com Agência Estado