IRB Brasil Re tem prejuízo de R$ 206,9 milhões no 2º trimestre
O IRB Brasil Re encerrou o segundo trimestre deste ano com prejuízo de R$ 206,9 milhões. A perda obtida no mesmo trimestre de 2020 havia sido…
O IRB Brasil Re encerrou o segundo trimestre deste ano com prejuízo de R$ 206,9 milhões. A perda obtida no mesmo trimestre de 2020 havia sido de R$ 656,7 milhões.
Entre abril e junho, os prêmios emitidos somaram R$ 2,160 bilhões apontando queda de 15,1% em relação aos R$ 2,544 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
De acordo com a companhia, em balanço divulgado ao mercado, no Brasil, os prêmios emitidos totalizaram R$ 1,2 milhão no período, aumento de 6,6% em relação aos meses de abril, maio e junho do ano passado.
A elevação decorre, de acordo com o documento, do maior volume da emissão de prêmios nos segmentos vida – aumento de 42,9% - rural – variação positiva de 34% e outros – alta de 34,5%.
No exterior, o montante contabilizou R$ 919,3 milhões no período, queda de 33,3% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. Segundo o IRB, essa redução está em linha com a estratégia de re-underwriting divulgada pela companhia, além da diminuição de prêmios emitidos nas linhas de vida (-54,2%), rural (-59,6%) e outros (-29,7%)
Prêmios e sinistros retidos
Os prêmios retidos encolheram 7% na mesma base de comparação e totalizaram R$ 1,590 bilhão, enquanto o prêmio ganho subiu 0,2%, para R$ 1,732 bilhão.
Os sinistros retidos no segundo trimestre custaram R$ 1,658 bilhão, ante R$ 2,339 bilhões no segundo trimestre de 2020, redução de 29%.
O resultado de underwritting (subscrição em português, processo que envolve a recusa ou aceitação de riscos para seguros) negativo em mais de R$ 1 bilhão há um ano, entre abril e junho ficou negativo em R$ 337,2 milhões, baixa de 67,5%. O índice de sinistralidade total foi de 95,7% no segundo trimestre, após registrar o pico de 135% no mesmo período de 2020.
Inovação
A companhia ressaltou, em balanço, que está investindo fortemente em inovação, “semeando insurtechs (startups de seguros) e monitorando o mercado local e da América Latina, observando macrotendências, como os seguros personalizados, e nos posicionando como um player digital”. / com Agência Estado