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Economia

Incorporadoras somam alta nas vendas e em lançamentos no 1º trimestre

Apesar da pandemia, as maiores incorporadoras do País conseguiram expandir seus negócios. Os lançamentos de imóveis no primeiro trimestre de 2021 somaram 26.384 unidades, crescimento de…

Data de publicação:09/06/2021 às 14:08 -
Atualizado 3 anos atrás
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Apesar da pandemia, as maiores incorporadoras do País conseguiram expandir seus negócios. Os lançamentos de imóveis no primeiro trimestre de 2021 somaram 26.384 unidades, crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, os lançamentos totalizaram 128.445 unidades, alta de 10,6%.

Foto: Envato
Incorporadoras registraram um aumento de 39% no volume de lançamentos no primeiro trimestre - Foto: Envato

Os dados fazem parte de levantamento divulgado nesta quarta-feira, 9, pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A pesquisa considera os resultados de 18 empresas associadas, com atuação concentrada na região Sudeste, principalmente na região metropolitana de São Paulo.

A pesquisa mostrou também que as vendas totais no primeiro trimestre subiram 21%, para 34.823 unidades, e nos últimos 12 meses avançaram 27,1%, para 144.688 unidades. Por sua vez, as vendas líquidas - excluindo os distratos - cresceram 22,3% no primeiro trimestre e subiram 28,3% nos últimos 12 meses.

Confiança e taxa de juros

Para o presidente da Abrainc, Luiz França, o bom ritmo de lançamentos e vendas no primeiro trimestre demonstra que a confiança dos empreendedores permanece inalterada, assim como a demanda dos consumidores pela aquisição da casa própria.

"O ambiente de negócios permanece propício, com grande atratividade para o investimento em imóveis em comparação com as aplicações financeiras tradicionais", disse, citando o juro real negativo (IPCA acima da Selic), que estimula a migração de investimentos em renda fixa para aplicações de maior risco.

França também citou que são favoráveis as perspectivas para quem busca a primeira moradia, por conta das taxas de juros baixas dos financiamentos imobiliários. Outro ponto que tem sido visto desde o começo da pandemia foi a procura por imóveis maiores, já que as pessoas têm passado mais tempo em casa.

"Ninguém esperava que o mercado imobiliário teria o comportamento que teve na pandemia. Foi uma surpresa muito grande para economistas, empresários e investidores", emendou França, referindo-se aos resultados obtidos até aqui.

O presidente da Abrainc lembrou ainda que o setor foi classificado como "serviço essencial", o que permitiu que os canteiros de obras permanecessem abertos, sustentando empregos na construção. Já os estandes tiveram que ser fechados junto com o comércio. / com Agência Estado

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