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Incorporadora chinesa Modern Land pede para adiar pagamento de dívida

Imobiliária pediu mais três meses para quitar bonds que vencem no dia 25 de outubro

Data de publicação:11/10/2021 às 09:43 - Atualizado 3 anos atrás
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A incorporadora chinesa Modern Land do setor imobiliário pediu a seus credores permissão para atrasar o pagamento de um bond (espécie de título de dívida emitido pela empresa) de US$ 250 milhões que vence no fim deste mês. É o mais recente sinal da crise financeira que atinge o setor na China, que envolveu a construtora Evergrande e outras companhias do segmento imobiliário.

A Modern Land pediu mais três meses para o pagamento dos bonds que vencem em 25 de outubro. Ainda assim, a companhia pretende recomprar 35% dos títulos na data de vencimento original. Os papéis têm juro de 12,85%.

Distrito financeiro de Pequim na China

A companhia informou ainda que o presidente do conselho de administração e controlador da empresa, Zhang Lei, e o presidente, Zhang Peng, concederão à companhia empréstimos de 800 milhões de yuans, o equivalente a US$ 124 milhões, o que deve ajudar a sanear as finanças do grupo.

As ações da Modern Land já caíram mais de 40% neste ano. Os bonds da empresa denominados em dólar e com vencimento em março de 2024 atingiram a cotação de 25 centavos de dólar na última sexta-feira, de acordo com a Tradeweb, abaixo dos 72 centavos a que eram negociados no fim de setembro.

O diferimento servirá para melhorar a liquidez da empresa, gerir melhor o fluxo de caixa e "evitar qualquer calote em potencial", afirmou a Modern Land. A empresa oferece aos investidores US$ 1 dólar para cada US$ 1.000 em títulos detidos por eles, em uma espécie de recompensa pelo atraso que está pedindo. A companhia precisa da aprovação de pelo menos 90% dos credores para conseguir o perdão à data de vencimento.

Na última semana, a Modern Land informou que suas vendas contratadas para setembro, incluindo imóveis e vagas de estacionamento, totalizaram cerca de 3,56 bilhões de yuans, ou US$ 553 milhões. O valor representava queda de 22% em um ano./Agência Estado/ Dow Jones Newswires.

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