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Economia

IBGE: vendas no varejo crescem 1,4% em maio ante 4,9% em abril

Apesar da alta menos expressiva, todas as unidades da Federação reportaram avanço nas vendas

Data de publicação:07/07/2021 às 09:26 -
Atualizado um ano atrás
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As vendas no varejo cresceram 1,4% em maio, na série com ajuste sazonal, após alta de 4,9% de abril, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio abaixo das estimativas dos analistas do mercado, que esperavam um crescimento de 2,3% para as vendas no mês de maio. A média móvel trimestral foi de 1,1% no trimestre encerrado no período.

Foto: Envato
Tecidos, vestuário e calçados foi uma das atividades que contribuiu positivamente para a alta nas vendas de maio, segundo IBGE - Foto: Envato

Na série sem ajuste sazonal, as vendas do varejo subiram 16,0% frente a maio de 2020, também abaixo das expectativas dos analistas, de elevação de 17,5%. O acumulado no ano é de 6,8% e no de 12 meses, 5,4%.

Na visão do analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Cristiano Santos, o varejo mostra um movimento de retomada após a segunda onda da covid-19, que também teve medidas de restrições mais brandas do que no início da pandemia.

"Você tem retomada das atividades em lojas físicas, e aí isso se reflete nas empresas. O impacto da segunda onda foi distinto nas diferentes regiões do País, com fechamento de estabelecimentos em momentos diferentes. O fechamento também foi mais brando, fecharam menos tempo talvez, teve muito fechamento parcial", justificou Santos.

No comércio varejista ampliado – que inclui atividades como veículos, motos, partes e peças automotivas, e material de construção – também atingiu o segundo mês consecutivo de alta, de 3,8% em relação a abril. Ante maio de 2020, houve alta de 26,2%.

Avanço em 7 de 8 atividades

O aumento de 1,4% no volume de vendas do varejo foi acompanhado de taxas positivas em sete das oito pesquisadas: tecidos, vestuário e calçados (16,8%), combustíveis e lubrificantes (6,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%),

A única atividade com recuo frente a abril foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,4%).

Já no varejo ampliado, os dois segmentos que complementam o índice do varejo tiveram alta: veículos, motos, partes e peças (1,0%) e o material de construção (5,0%).

"A leitura é de alta. Já era no mês passado. É uma leitura de alta que amplifica, porque o mês de maio vem numa base de comparação com abril um pouco acima", ressalta o pesquisador do IBGE. "O consumo vem muito baseado em internet, muito baseado em promoção", analisa Santos.

Alta em todas as unidades da Federação

Os resultados das vendas também foram positivos em 26 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Amapá (23,3%), Ceará (9,4%) e Minas Gerais (9,2%). O único estado com resultado no campo negativo foi Goiás (-0,3%).

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, o aumento foi de 3,8%, com predomínio de resultados positivos em 24 das 27 unidades da Federação.

Os destaques foram Amapá (21,6%), Minas Gerais (8,6%) e Distrito Federal (6,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, temos Sergipe (-4,9%), Ceará (-1,0%) e Tocantins (-0,3%).

Analistas avaliam os resultados

De acordo com análise da XP Investimentos, a recuperação expressiva das vendas varejistas nos últimos meses após o tombo visto em março vem refletindo o aumento da mobilidade, a nova rodada de pagamento de auxílio emergencial e a retomada da confiança dos consumidores.

"E as vendas no varejo devem continuar em trajetória altista ao longo do 2º semestre, embora a um ritmo mais moderado, uma vez que o consumo das famílias tende a ser proporcionalmente mais forte em serviços no curto prazo", aponta o relatório.

Para junho, a projeção da casa corresponde a uma elevação de 0,4% frente a maio. Porém, os analistas da XP apontam que tal expectativa precisa ser avaliada pois ainda há a divulgação de alguns indicadores utilizados na modelagem da XP de avaliação preditiva de curto prazo.

"Se nossa previsão para junho estiver correta, o volume de vendas do varejo ampliado registrará expansão de 3,2% no 2º trimestre, após contração de 4,1% no 1º trimestre (também com ajuste sazonal)", prevê a XP

Para 2021 como um todo, a XPO espera que as vendas no varejo ampliado cresçam 8,2% (2020: -1,4%). Para o conceito restrito, elevação deve ser de 5,3% neste ano (2020: 1,2%).

Sobre o autor
Julia Zillig
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