Guia para alcançar a INDEPENDÊNCIA financeira
Você muito provavelmente sonha em um dia alcançar a independência financeira, certo? Ela, afinal, vai muito além de "apenas" representar que temos muito dinheiro, mas sim permitir liberdade e conforto para a nossa vida. Isso sem falar na garantia de uma aposentadoria tranquila, sem depender de outros fatores.
Você muito provavelmente sonha em um dia alcançar a independência financeira, certo? Ela, afinal, vai muito além de "apenas" representar que temos muito dinheiro, mas sim permitir liberdade e conforto para a nossa vida. Isso sem falar na garantia de uma aposentadoria tranquila, sem depender de outros fatores.
É claro que, quando falamos de projetos distantes, acaba surgindo uma certa dúvida sobre a viabilidade desse longo prazo. A construção de um patrimônio que possibilite a independência financeira, afinal, envolve uma série de fatores. A paciência para que os resultados apareçam com o passar dos anos é, talvez, o principal.
Neste guia, nós preparamos um conteúdo especial para você que sonha com essa independência financeira, mas fica um pouco perdido de como se organizar para atingir um patamar de renda confortável. Vamos passar por todo fundamento dessa estratégia, mas trazer exemplos práticos para que você possa planejar o seu futuro de maneira efetiva.
O que é a independência financeira?
O que vem à cabeça quando falamos de independência financeira? Talvez uma conta no banco com muito dinheiro? Ou então viagens para países que sempre sonhou em conhecer? Pode ser também uma casa dos sonhos, sem precisar trabalhar para sustentá-la?
Esses são alguns exemplos comuns de sonhos dos brasileiros quando pensamos na conquista da independência financeira. No entanto, o conceito principal por trás desse objetivo pode ser resumido de forma mais simples: não ter mais que se preocupar com dinheiro.
O que acontece é que, na prática, a falta de dinheiro acaba trazendo uma série de barreiras para a nossa vida. Você muitas vezes precisa fazer escolhas de onde gastar. Há também um estresse mental na medida em que, geralmente, a garantia de pagamento das nossas contas acaba associada a um trabalho — que pode ser encerrado a qualquer momento.
É neste ponto que entra a liberdade financeira: ela permite que a gente possa viver como realmente quer, sem ter o peso do dinheiro (ou da falta dele) nos assombrando. Isso pode envolver alguns luxos e sonhos, como falamos no começo deste tópico, mas pode também ser simplesmente a garantia que as contas serão pagas e a sua qualidade de vida mantida.
Portanto, a conquista da independência financeira não tem relação com ser um grande milionário. Trata-se, em suma, da possibilidade de ter controle total da sua vida e das suas decisões.
A importância da independência financeira
E a importância desse processo é muito grande. A começar pelo fato de que, no futuro, você não depende de uma aposentadoria do governo para manter a sua vida atual, por exemplo. É você mesmo quem constrói a sua fonte de recursos daqui alguns anos. Mas não apenas isso…
Quantas pessoas não trabalham em ambientes dos quais não gostam pela necessidade de pagar despesas pessoais? Isso acontece justamente pela dependência do dinheiro — algo que é combatido quando alcançamos a independência financeira. Neste caso, é você que decide onde quer ou não estar, o que é claramente muito positivo.
Outro ponto positivo, já mencionado, é a tranquilidade para viver sem uma pressão das contas mensais ou mesmo de dívidas. O patrimônio construído durante o alcance da independência financeira permite que isso não seja um problema caso você seja organizado.
Precisa de ajuda para lidar melhor com os seus gastos pessoais? Aproveite para baixar a nossa planilha de controle financeiro gratuitamente.
Por fim, o que julgamos como mais importante, a independência financeira permite a qualquer pessoa ser a verdadeira dona da sua vida. Isso inclui as tomadas de decisão, a definição de onde morar, quais serão os gastos pessoais, entre outros fatores. É você quem dita o ritmo de como quer viver — e não o seu dinheiro.
É claro que, para alcançar esse patamar sonhado, nada cai do céu. Precisamos de esforço, organização e planejamento para o uso dos recursos financeiros. No entanto, como veremos ao longo dos próximos tópicos, esse objetivo é bem mais tangível do que pode aparentar em um primeiro momento.
Como alcançar a minha independência financeira?
Muito bem, agora que você já entendeu o que é a liberdade financeira e a importância desse processo para a sua vida pessoal, vamos então começar um exercício mais prático de como é possível atingir esse objetivo.
A primeira coisa que você deve saber é que esse processo de liberdade financeira tem como base três grandes pilares:
- Aportes recorrentes: consiste em criar o hábito de investir em todos os meses, aumentando assim gradativamente o seu patrimônio. Quanto mais você puder aportar sem prejudicar a sua vida pessoal, mais rapidamente poderá atingir o seu objetivo.
- Rentabilidade: o segundo pilar consiste em investir o dinheiro em ativos que ofereçam uma rentabilidade atrativa, suficiente ao menos para cobrir a inflação e evitar a perda do seu poder de compra — algo que será fundamental na manutenção da sua qualidade de vida. Além disso, uma boa rentabilidade acelera o efeito dos juros compostos.
- Paciência e tempo: os resultados não virão do dia para a noite. É preciso paciência e deixar que o longo prazo produza efeitos sobre o seu patrimônio. E isso vai exigir calma e tranquilidade para não fugir da estratégia ou querer correr riscos demais para acelerar o processo.
Entenda neste artigo o que é o famoso "longo prazo" dos investimentos e a importância para a estratégia de alcançar a liberdade financeira.
Aportes: o grande segredo da independência financeira
No tópico anterior, nós conhecemos os três pilares que permitem o alcance da independência financeira. Eles são extremamente importantes para esse objetivo, mas um se destaca (e muitas vezes acaba menosprezado): os aportes.
É claro que você precisa da mentalidade de longo prazo para ver o patrimônio crescendo. Da mesma forma, tentamos sempre maximizar os nossos ganhos com melhores retornos. No entanto, o que realmente vai acelerar o crescimento é o aumento da quantidade que você investe.
Vamos mostrar isso na prática com exemplos — e sempre começando do zero, considerando alguém que não tenha nem um real na sua conta. Para facilitar, vamos padronizar também o tempo do investimento em 20 anos.
Imagine o caso do João, que é um investidor que consegue fazer aportes de R$500 por mês. Suponha também que ele busque uma rentabilidade média de 15% ao ano, mesclando diversos investimentos ao seu portfólio. Após os 20 anos propostos, ele teria acumulado um patrimônio de R$675.918,91.
Isso mesmo que você acabou de ler! O resultado espetacular é, claro, otimizado em função de uma excelente rentabilidade. No entanto, o que faz toda a diferença é justamente o aporte mensal que, aos poucos, vai encorpando o capital investido.
Assim, esses 15% de ganhos que o João consegue a cada ano não se aplicam apenas aos R$500 iniciais, mas também sobre a soma de todos os pequenos investimentos que ele realizou ao longo do tempo.
Rentabilizando os aportes
E qual seria o impacto se o João, além de manter a sua frequência de aportes com R$500, também conseguisse uma rentabilidade melhor? Vamos conferir o mesmo exemplo, mas desta vez considerando um rendimento anual de 20%.
Note que, neste caso, ele teria acumulado um patrimônio de R$984.860,83. Ou seja, um ganho total acima de 45% em relação ao resultado anterior apenas com o incremento de 5% na sua rentabilidade média anual.
Esse é o famoso efeito dos juros compostos. Quanto maior o seu retorno ao longo do tempo, mais você ganha com o acúmulo de capital.
Isso pode soar meio óbvio, mas o que pode passar despercebido é que o principal responsável pelo crescimento do patrimônio não é o retorno percentual, mas principalmente os seus aportes durante esse período.
Para tornar isso mais evidente, vamos a um terceiro exemplo. Suponha agora que o João volte para uma rentabilidade anual de 15% ao ano. Contudo, desta vez ele consegue realizar aportes de R$1.500 em todos os meses.
Note no gráfico abaixo como ele consegue um resultado absurdo que supera a casa dos dois milhões de reais de patrimônio acumulado. Mais do que o dobro obtido pela rentabilidade de 20%.
O que queremos que você entenda neste ponto é que os aportes são tão ou mais importantes do que a estratégia escolhida. É melhor ter um volume de investimentos mensais maior do que ficar alterando o seu portfólio de ativos em busca da melhor rentabilidade possível.
A consistência, portanto, é a chave para a independência financeira.
Os diferentes perfis de investidor para a independência financeira
Como vimos no tópico anterior, ao entender a importância do pilar de aportes recorrentes na sua estratégia de independência financeira, existem diversas formas de montar uma carteira de investimentos.
Algumas delas possuem maior risco em busca de maior retorno, outras são mais defensivas. A escolha de onde colocar os seus aportes mensais vai depender diretamente do que chamamos de perfil de investidor.
Essa é, em suma, uma classificação das suas características em relação ao próprio dinheiro. Isto é, quanto de risco você está disposto a correr para acelerar o crescimento do seu patrimônio. Neste ponto, não há certo ou errado: trata-se apenas de um perfil.
Mas não tenha pressa! Se você fugir das suas próprias características e tentar acelerar o crescimento patrimonial, poderá se ver em desespero ao ver uma flutuação negativa, algo que certamente vai acontecer no contexto da renda variável, por exemplo. E isso pode prejudicar a estratégia.
Portanto, o próximo passo para montar o planejamento rumo à independência financeira será entender qual é o seu perfil de investidor. Se você não sabe ainda qual é o seu perfil, faça o nosso teste gratuito e receba um material complementar no seu e-mail.
Como alcançar uma renda mensal de R$10.000?
A seguir, para deixar tudo bem prático para a estratégia, vamos entender como os três mais comuns perfis de investidores podem alcançar o objetivo de ter uma renda mensal de R$10.000 por mês sem depender de um emprego fixo.
Isto é, recebendo esse fluxo de caixa pelos próprios rendimentos dos investimentos. Além disso, vamos considerar para esse exemplo que começamos a investir com o valor de R$50.000 e com aportes mensais de R$500.
Perfil conservador: como alcançar a independência financeira?
Vamos começar pelo perfil conservador que, como o próprio nome já sugere, trata-se de um investidor mais cauteloso. É o caso de pessoas que têm pavor só de pensar em perder dinheiro. Para esse tipo de investidor, o ideal é trabalhar com investimentos seguros, que ofereçam baixo risco.
A mentalidade aqui é bem simples: "de grão em grão, a galinha enche o papo". Geralmente, ele vai usar produtos de renda fixa na enorme maioria dos seus investimentos, pensando em ganhar juros de instituições renomadas como o Tesouro Selic (emitido pelo Governo Federal) ou CDBs de grandes bancos.
Para receber R$10.000 por mês com uma carteira de investimentos conservadora, nós devemos começar a entender qual é o nosso rendimento médio percentual. Para isso, podemos usar a nossa ferramenta de simulação de rendimentos. Nela você pode, inclusive, adicionar a sua própria carteira atual.
Vamos supor que o nosso investidor conservador é o João. Ele optou por investir de forma segura, colocando todo seu dinheiro em CDBs de bancos importantes, visando correr o menor risco possível. Veja abaixo como a rentabilidade da carteira conservadora do João ao longo dos últimos cinco anos foi de 35,65%.
Essa, no entanto, é a taxa acumulada de cinco anos. Agora, nós precisamos saber qual foi a rentabilidade média anual e, posteriormente, convertê-la em mensal. No caso do João, a taxa média de rentabilidade foi de 6,29% ao ano — e ela representa uma taxa média mensal de 0,5095% ao mês.
Ou seja, se você tiver uma rentabilidade de 6,29% ao ano (ou de 0,5095% ao mês) durante cinco anos de forma equivalente, alcançaria exatamente o resultado acumulado de 35,65% do nosso gráfico com base no efeito dos juros compostos, ok?
Quanto um investidor conservador precisa acumular para receber R$10.000 por mês?
Para a resposta central do nosso exercício, nós precisamos saber qual é o patrimônio que, rendendo 6,29% ao ano, pagaria R$10.000 por mês. No caso do João, ele seria de R$1.962.811,87. Isso significa que, se o João conseguir acumular esse capital, ele então teria um rendimento mensal de R$10.000.
E quando ele alcançaria esse objetivo? No gráfico abaixo, podemos acompanhar a evolução anual do seu patrimônio considerando as premissas do nosso exemplo: capital inicial de R$50.000, aportes de R$500 por mês e uma rentabilidade média anual de 6,29%. O objetivo é cumprido após 43 anos.
Pode parecer muito tempo, mas aqui é importante sinalizar alguns pontos:
- Estamos falando de um perfil de investidor muito conservador e com risco quase zero;
- A taxa de juros, nesse intervalo de cinco anos, esteve nas mínimas históricas do Brasil;
- Conforme o patrimônio aumenta, João poderia aportar valores maiores e reduzir o tempo;
- Estamos com a referência de R$10.000, mas você pode querer uma renda mensal menor.
Se o João quisesse, por exemplo, uma renda mensal de R$7.000, ele atingiria o seu objetivo entre 37 e 38 anos. Um prazo bem menor, sem alterar em nada a estratégia.
Perfil moderado: como alcançar a independência financeira?
Agora que você já aprendeu todo o racional para calcular o patrimônio necessário para a sua liberdade financeira com o João, vai ser mais fácil entender os demais perfis de investidores.
Vamos então ver o exemplo da Ana, que é uma investidora moderada. Esse perfil está no meio do caminho entre o investidor conservador, que foca em segurança, e o investidor agressivo, que foca em rentabilidade.
Ou seja, o perfil moderado já aceita um pouco mais de risco em busca de um retorno melhor no longo prazo, mas sem abraçar demais ativos de renda variável, evitando assim um grande desconforto em relação ao seu patrimônio.
Aqui é comum que o investidor busque os fundos multimercados, que podem trabalhar com ativos diversos (renda fixa, juros, ações, câmbio, entre outros) dependendo do cenário econômico. Ou mesmo uma pequena alocação em ações, mas sem exageros.
Para o nosso exemplo, vamos considerar a seguinte carteira de investimentos para a Ana:
- 60% do capital alocado em CDI, assim como fez o João;
- 30% em um fundo multimercado com estratégia macro;
- 10% no Ibovespa, que é o nosso principal índice de ações, por meio de um ETF.
Após cinco anos, nota-se que houve um incremento no ganho desse mesmo período, com um lucro de 43,77%. Isso representa uma rentabilidade de 0,6069% ao mês.
Quanto um investidor moderado precisa acumular para receber R$10.000 por mês?
O aumento da rentabilidade da carteira da Ana em relação ao João não veio por acaso: ela investiu em ativos com maior risco. Por outro lado, ao entender que o risco faz parte dos investimentos de renda variável e equilibrar com outros ativos mais seguros, a Ana consegue ter retornos melhores.
Isso também representa que, caso consiga manter a sua rentabilidade média atual, a Ana precisaria acumular um capital de R$1.647.694,48 — o que aconteceria após 35,5 anos.
Perfil agressivo: como alcançar a independência financeira?
Por fim, ainda temos o perfil agressivo que representa aquele investidor que entende os seus investimentos como um objetivo de longo prazo e não se importa com eventuais oscilações de curto prazo. Desta forma, ele aceita um maior risco em troca de uma melhor remuneração do seu capital.
Para esse exemplo, vamos considerar o Felipe, que é um investidor mais agressivo e tem essa mentalidade de longo prazo dentro da sua estratégia.
- 15% de reserva de emergência no CDI;
- 30% em fundos multimercados;
- 35% em ações brasileiras via fundo de ações;
- 20% em ações americanas, por meio de um ETF do S&P 500.
Para repetir o processo das demais carteiras, vamos utilizar o simulador de rendimentos para a carteira do Felipe, que é mais agressiva em relação às anteriores. Isso também se converte em uma melhor rentabilidade no período: 84,54%. Ela equivale a 13,04% ao ano ou, se preferir, 1,03% ao mês.
Vale destacar que, mesmo com o perfil mais agressivo, note como a distribuição em diversas classes de ativos permite uma certa solidez para a carteira do Felipe. O resultado do seu portfólio é bem positivo em relação ao CDI, mas com uma certa constância — exceção, claro, ao período de explosão da pandemia.
Quanto um investidor agressivo precisa acumular para receber R$10.000 por mês?
Da mesma forma que a Ana, o Felipe também é capaz de acelerar o seu sonho justamente por aceitar e entender o risco como uma forma de acelerar os resultados pensando no longo prazo.
Caso ele mantenha a sua média e tenha paciência para lidar com a volatilidade, então o Felipe vai conseguir a sua renda mensal de R$10.000 ao acumular um patrimônio de R$974.286,89. Isso aconteceria em apenas 19 anos, quando ele já estaria próximo de atingir um milhão de reais.
Aqui, entretanto, cabem algumas ressalvas. A primeira é que, quanto maior a rentabilidade, mais desafiador será mantê-la para o longo prazo. Ele teria que contar com bons ativos visando essa mesma performance.
Além disso, em relação aos rendimentos, com essa estrutura de carteira, não seriam fixos como os do João. Em alguns meses ele ganharia muito mais de R$10.000, enquanto que em outros poderia ter até mesmo performance negativa.
Por isso, pensando no perfil agressivo, a tendência é que a carteira seja orientada para a busca de rentabilidade até atingir o objetivo patrimonial. Na fase de aproveitar a renda gerada pelos rendimentos, é comum que o portfólio passe a migrar para um perfil moderado ou mesmo conservador, já que a renda fixa tradicional oferece esse pagamento constante.
Qual é o melhor perfil para a independência financeira?
Como vimos ao longo do exercício de planejamento dos investimentos, você pode perceber que o aumento de risco permite obter uma renda de R$10.000 com um menor patrimônio e também uma redução do tempo. No entanto, isso representa também a possibilidade de ter períodos de perdas em relação ao seu capital.
Portanto, não há um "melhor perfil" para alcançar a liberdade financeira. É preciso entender os seus objetivos e trabalhar para que eles sejam alcançados de forma natural e sem pressa, pois se você adicionar muito risco à carteira sem perfil para isso, pode se desesperar e ter altos prejuízos, que atrasariam a conquista dos rendimentos desejados.
5 dicas para alcançar a independência financeira
Além da parte técnica de investir em busca da liberdade financeira, como a escolha das classes de ativos ou mesmo a busca por uma rentabilidade ideal, é preciso tomar alguns cuidados com erros comuns que acabam por atrapalhar o foco dos objetivos patrimoniais.
Abaixo, nós listamos cinco dicas para tornar esse objetivo ainda mais alcançável para que você consiga ter uma vida mais confortável.
- Tenha controle financeiro: uma das maiores dificuldades dos brasileiros em poupar está na desorganização. Se você controlar onde gasta o seu dinheiro vai ficar bem mais fácil de sobrar um pouco no final do mês e acelerar o seu crescimento patrimonial.
- Avalie seus gastos: além disso, é bem comum que a gente perca um pouco a preocupação com os gastos conforme a renda familiar aumenta. Mas é importante ter um exercício periódico de revisão. Será que não é possível economizar um pouco com algum tipo de despesa sem afetar ou alterar o seu padrão de vida?
- Evite dívidas ao máximo: o endividamento é o grande vilão da liberdade financeira. Isso porque, quando temos dívidas, são as instituições financeiras que utilizam os juros compostos, reduzindo progressivamente o dinheiro que sobra para você investir. Tente evitar isso ao máximo, deixando o efeito dos juros sobre juros a seu favor.
- Educação financeira: também como vimos ao longo do artigo, existem diversos tipos de investimentos disponíveis com diferentes tipos de riscos e retornos. É importante que você possa aprender como todas essas classes visando a montagem de uma estratégia adequada ao seu perfil de investidor, mas sem deixar de focar nos objetivos financeiros.
- Faça aportes mensais: por fim, tente criar o hábito de investir novas quantias em todos os meses. Já comentamos sobre o efeito que isso traz para o seu patrimônio no longo prazo, mas vamos deixar isso ainda mais evidente no próximo e último tópico...
Antes disso, fica o convite para conhecer também algumas dicas que ajudem a investir (e bem) o seu dinheiro todos os meses.
Agora é com você!
Falamos em diversos momentos deste guia sobre a importância dos aportes — e como eles podem acelerar a evolução e o crescimento do seu patrimônio. Para fechar esse guia, é importante dar uma dimensão desse efeito, independente se o seu perfil de investidor é parecido com o João, a Ana ou o Felipe.
No gráfico abaixo, criamos um cenário de um novo investidor, a Júlia, que tem um valor atual de R$100.00. Considerando uma rentabilidade média anual de 8,0%, que é uma meta bem alcançável para um perfil moderado, veja como se comportaria o seu patrimônio em dois cenários:
- Com aportes mensais de R$1.000;
- Sem aportes, apenas deixando o valor inicial crescer ao longo do tempo.
Repare que o hábito de aportar simplesmente dobrou o resultado após 20 anos, superando a casa de um milhão de reais no período. Já sem os aportes, ela não teria alcançado nem mesmo R$500.000, menos da metade da estratégia com aportes. Deu para entender a importância desse hábito em uma estratégia de libertação financeira?
Portanto, embora não seja algo fácil, é totalmente possível atingir a sua independência em relação às despesas com paciência e uma boa estratégia de investimentos. Só depende de você.
Para finalizar, logo no começo do guia, nós prometemos uma surpresa. E chegou a hora: nós preparamos uma planilha para que você mesmo possa simular os seus resultados e projetar o alcance das metas de liberdade financeira. Clique AQUI para receber a sua.