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Gol refinancia dívida da GLA no valor de R$ 1,2 bi com vencimento em 2024

Segundo empresa, operação permitirá retorno ao seu menor patamar de dívida de curto prazo desde 2014

Data de publicação:17/09/2021 às 10:02 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Gol anunciou nesta sexta-feira, 17 a conclusão do refinanciamento da dívida da unidade operacional GLA Linhas Aéreas S.A. no valor de R$ 1,2 bilhão com vencimento final em 2024. O sindicato é formado por bancos locais e a transação está sujeita a aprovações finais e assinatura da documentação.

Foto: Gol/Divulgação
Gol refinancia dívida da GLA no valor de R$ 1,2 bilhões e busca retornar ao seu menor patamar de dívida de curto prazo desde 2014 - Foto: Gol/Divulgação

Esta é a última etapa do programa de liability management - gerenciamento de riscos que visa evitar o descasamento entre ativos e passivos - da Gol que, segundo comunicado, permitirá que a empresa retorne ao seu menor patamar de dívida de curto prazo desde 2014, ficando em cerca de R$ 500 milhões ao final do terceiro trimestre de 2021.

A Gol explica que o programa utilizou ativos do seu balanço patrimonial para reduzir em R$ 2,1 bilhões a dívida de curto prazo no período de 12 meses findo em junho de 2021.

No caso das aeronaves, manteve o passivo de arrendamentos em aproximadamente 45% do total do endividamento no mesmo período, com uma taxa de desconto estável no padrão contábil IFRS16.

O refinanciamento da dívida de curto prazo da aérea estenderá o prazo médio dos passivos em mais de dois anos, para 3,3 anos.

Saldo de debêntures

Ainda de acordo com a nota divulgada nesta sexta, os recursos serão utilizados para refinanciar R$ 592 milhões do saldo remanescente da 7ª emissão de debêntures, R$ 528 milhões de linhas de crédito de financiamento à importação (Finimps) e R$ 165 milhões de linhas de crédito para capital de giro.

"Com essa transação, a companhia concluiu a maior desalavancagem de balanço patrimonial entre seus pares, tornando-se a empresa aérea com o menor passivo. Agora podemos focar a maior parte do nosso fluxo de caixa operacional para o crescimento operacional sustentável", afirma Richard Lark, diretor e vice-presidente financeiro, por meio de nota.

O executivo diz estar "otimista" de que isso ajudará a restaurar o rating B/B+, junto às agências de classificação de risco, como era antes da pandemia. / com Agência Estado

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