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INCC-M
Economia

FGV: inflação da construção sobe 2,30% em junho, maior taxa em 13 anos

A alta do índice foi puxada por categorias como mão de obra e serviços

Data de publicação:25/06/2021 às 09:05 -
Atualizado um ano atrás
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Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 2,30% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando variara 1,80%. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 25.

Com a leitura, o indicador atingiu a maior taxa mensal desde os 2,67% registrados há 13 anos, em junho de 2008.

Foto: Arquivo
O índice referente à mão de obra passou de 0,99% em maio para 2,98% em junho, segundo Ibre - Foto: Arquivo

Com este resultado, o INCC-M acumula alta de 9,38% no ano e de 16,88% em 12 meses, a a maior desde outubro de 2003 (18,09%). Em junho de 2020, o índice variou 0,32% no mês e acumulava alta de 4,01% em 12 meses.

A taxa do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 2,58% em maio para 1,65% em junho. O índice referente à mão de obra passou de 0,99% em maio para 2,98% em junho.

Materiais, equipamentos e serviços

No grupo materiais, equipamentos e serviços, a taxa correspondente a materiais e equipamentos subiu 1,65% em junho, contra 2,93% no mês anterior.

Todos os subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,91% para 2,09%. 

A variação relativa a serviços passou de 0,95% em maio para 1,19% em junho. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item projetos, que passou de 1,95% para 2,29%.

Capitais

Duas capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Histórico do INCC

Concebido com a finalidade de aferir a evolução dos custos de construções habitacionais, o INCC configurou-se como o primeiro índice oficial de custo da construção civil no país.

Foi divulgado pela primeira vez em 1950, mas sua série histórica retroage a janeiro de 1944. De início, o índice cobria apenas a cidade do Rio de Janeiro, então capital federal e sua sigla era ICC.

Nas décadas seguintes, a atividade econômica descentralizou-se e o Ibre passou a acompanhar os custos da construção em outras localidades.

Em fevereiro de 1985, para efeito de cálculo do IGP, o ICC deu lugar ao INCC, índice formado a partir de preços levantados em oito capitais estaduais. Atualmente a coleta é feita em 7 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília). O índice é divulgado nas versões 10, M e DI.

Sobre o autor
Julia Zillig
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