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Economia

Cuidados que devemos tomar ao investir no exterior

Você já pensou em investir no exterior? Muitos investidores querem diversificar seus ativos, mas têm muita desconfiança e receio de fazer investimentos fora do país. Investir…

Data de publicação:11/10/2021 às 15:38 -
Atualizado 2 anos atrás
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Você já pensou em investir no exterior? Muitos investidores querem diversificar seus ativos, mas têm muita desconfiança e receio de fazer investimentos fora do país. Investir no exterior tem muitas vantagens e é uma excelente opção de diversificação de carteira. Mas, é preciso tomar certos cuidados e fazer as melhores escolhas.

Especialistas apontam que investir no exterior é uma forma de reduzir os riscos e diversificar os ativos. Para isso, é importante ficar atento às tendências do mercado financeiro.

Há várias opções de produtos e fundos de investimentos internacionais. Saiba mais através da leitura!

Mas afinal o que são os fundos internacionais?

Os fundos internacionais são aplicações no exterior em que a rentabilidade está atrelada a um ativo de moeda estrangeira. As movimentações desses fundos seguem rígidas regras dos países, onde serão alocados os recursos.

Nos últimos anos, investir no exterior tem chamado atenção de muitos brasileiros, principalmente por conta do cenário econômico nacional. Por conta do aumento da cotação do dólar americano, muitos brasileiros começaram a diversificar suas aplicações para proteger seus patrimônios.

Principais ativos para investir no exterior

Para os brasileiros que residem no país, há duas opções de investimentos no exterior. A primeira opção engloba os ativos que demandam o envio de dinheiro para fora do país. A segunda, exigem uma transferência internacional. As principais aplicações para investir no exterior são: fundos de investimentos, BDR, COE e ETF.

BDRs

Os BDRs ou Brazilian Depositary Receipts são certificados que representam ações de empresas estrangeiras que são negociadas na B3 – Bolsa de valores do Brasil.

Esses papéis são similares à compra de ações de empresas que têm sede fora do país. Dessa forma, é possível investir em empresas estrangeiras sem retirar o capital do Brasil.

O BDR é uma alternativa mais acessível para quem deseja se expor ao mercado internacional sem a necessidade de abrir conta fora do país.

Em setembro de 2020, a CVM – Comissão de Valores Mobiliários divulgou novas regras no que diz respeito aos BDRs. Até essa data, somente investidores qualificados com mais de 1 milhão de reais investidos poderiam investir nesses certificados.

Com a mudança das regras, investidores não qualificados pessoas físicas podem adquirir ações de empresas internacionais como Tesla, Netlix, Amazon, Facebook, Apple, Google, entre outras. Ao comprar os certificados de empresas estrangeiras, o investidor está exposto às variações desses ativos.

Há dois tipos de BDRs: patrocinados e não patrocinados. Os BDRs patrocinados são aqueles em que as empresas emissoras participam do programa e contratam elas mesmas uma instituição financeira depositária. Portanto, para essas organizações é interessante estar presente no mercado financeiro brasileiro.

Os BDRs não patrocinados são aqueles fornecidos pelas instituições depositárias como forma de oferecer as melhores opções de investimentos para seus clientes. Nesse último tipo, a instituição depositária assume a responsabilidade de informar ao mercado sobre dados, fatos relevantes, relatórios e balanços da empresa emissora.

Para investir no exterior via BDRs, os investidores arcam com diversas tarifas como: emolumentos, taxas de corretagem, taxa de custódia e Imposto de Renda sobre os rendimentos.

COEs

Os COEs – Certificados de Operações Estruturadas são ativos acessíveis para investidores pequenos e médios. Esse tipo de ativo é uma combinação de renda fixa e renda variável. Ele reúne um pacote de operações financeiras, que envolvem ativos que pagam derivativos de um lado e juros do outro.

Mesmo com a renda variável compondo os COEs, esse ativo tem um mecanismo que protege e impede que os investidores recebam pelo menos o valor aplicado, mesmo que a rentabilidade do fundo se torne negativa.

Em geral, os COEs são disponibilizados por corretoras e bancos, sendo que o investimento inicial varia entre R$ 1.000 e R$ 5.000. Assim como os BDRs, para investir nos COEs não há necessidade de envio dinheiro para o exterior.

Os investidores que decidirem investir em COEs estão sujeitos a cobrança de tarifas como imposto de renda e taxas de administração que variam entre 0,5% e 2% anualmente.

Fundos de investimentos

Os fundos de investimentos são a forma mais simples de investir no exterior, sem a necessidade de enviar dinheiro para fora do Brasil. Para os investidores qualificados, que possuem pelo menos 1 milhão de reais, os fundos de investimento podem destinar até 40% dos seus recursos para aplicar no exterior.

Já para os investidores de varejo, os fundos podem destinar em até 20% do patrimônio para investir no exterior. Essa porcentagem precisa está inscrito na política de investimento.

Uma das vantagens de investir no exterior por meios dos fundos é a simplicidade. Esses fundos são nacionais e funcionam da mesma forma que outros, ou seja, eles sofrem tributação de imposto de renda, independente se forem ações, fundos multimercados ou de renda fixa.

Atualmente, há 80 fundos internacionais no Brasil

ETs

Os ETFs – Exchange traded funds são fundos de índice, ou seja, os investidores não precisam escolher um ativo para montar sua carteira. Quando se aplica nessa modalidade, o investidor está aplicando numa carteira teórica com ações específicas e bem avaliadas na bolsa.

Atualmente há 16 ETFs listados no Brasil, sendo que dois deles estão ligados ao exterior. São eles: It Now SPXI (SPXi11) e o Ishare SP500 (IVVB11). Esses dois ETFs replicam um dos principais índices de ações listadas na bolsa americana, o S&P 500.

Os ETFs são negociados na B3 como ações, a partir de valores baixos, cerca de 100 reais. As operações com ETFs sofrem tributação de imposto de renda, sendo que as vendas abaixo de 20 mil reais por mês estão isentas.

Nos Estados Unidos, os ETFs são negociados desde 1993 e são ativos populares e comuns.

Quanto você deve investir no exterior?

O valor para investir em ativos no exterior pode variar de acordo com perfil do investidor. De acordo com especialistas, a recomendação é a seguinte:

  • Investidores com perfil conservador devem evitar alocar recurso nesses tipos de ativos;
  • Investidores com perfil moderado podem alocar entre 12% e 20% da sua carteira de investimentos;
  • Investidores com perfil agressivo podem investir entre 20% e 30% da carteira.  

Para quem tem perfil conversador, os especialistas não recomendam investir no exterior, pois as oscilações são constantes, podendo deixar o investidor apreensivo e frustrado.

Os outros perfis de investidor devem procurar uma assessoria especializada que vão indicar os melhores ativos para investir no exterior. Mas é preciso entender que os investimentos no exterior, assim como qualquer produto de renda variável que está atrelado a uma moeda estrangeira tem vários riscos.  

Cuidados a tomar ao investir no exterior

Como qualquer outra aplicação, investir no exterior tem seus riscos. Tudo depende dos objetivos, perfil e expectativas do investidor. Aplicações no exterior são utilizadas para diversificar sua carteira e garantir rendimentos a longo prazo.

O primeiro ponto é entender que investir no exterior, você estará sujeito a outra economia, outras políticas, outros costumes diferentes do Brasil. Por isso, é importante escolher de forma criteriosa, para equilibrar rendimentos e riscos.

É importante tomar cuidado com situações específicas que podem ocorrer ao investir no exterior. Uma dessas situações é a variação de câmbio. Para minimizar isso, o investidor deve optar por fundos com hedge.

Esse tipo de fundo funciona como uma trava a cotação do câmbio, neutralizando o fator de risco. Dessa forma, a carteira vai oscilar apena com o valor dos ativos, e não com a moeda estrangeira.

Além da variação de câmbio, há outros riscos como: riscos políticos do país onde está sendo investido o dinheiro, risco de mercado, risco de liquidez, risco de crédito, entre outros.

Para reduzir todos esses riscos, é importante analisar o que você espera dos investimentos no curto, médio e longo prazo. Apesar de todos os cuidados que são necessários para se investir no exterior, se o investimento for feito de forma correta e com todos os cuidados, ele pode gerar rendimentos superiores aos investimentos nacionais.

Vale a pena investir no exterior?

Para quem busca diversificar sua carteira de investimento, investir no exterior pode apresentar um grande potencial de lucros, pois várias moedas estrangeiras possuem alta valorização no mercado financeiro.

Mas antes de se aventurar, é fundamental entender melhor como o mercado funciona e de que forma ele pode se enquadrar nos seus objetivos.

Investir no exterior possibilita os investidores escolherem países com políticas e economias mais estáveis e que proporcionam maior segurança. Além disso, esse tipo investimento permite alocar recursos em grandes organizações internacionais estáveis, seguras e estruturadas.

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