A China, abalada por covid e crise no mercado imobiliário, promete alcançar os melhores resultados para a economia
Crescimento do país foi de 2,5% no 1º semestre, longe da meta de 5,5% para o ano
Os líderes chineses prometeram, nesta quinta-feira, 28, perseguir os melhores resultados possíveis para a economia da China, abalada por rigorosos bloqueios decorrentes da covid-19 e uma crise no mercado imobiliário.
Em sua reunião trimestral, o Politburo do Partido Comunista chinês disse que manterá a economia funcionando dentro de "um intervalo razoável" no segundo semestre do ano, à medida que promove políticas para expandir a demanda doméstica.
A observação veio depois que a China registrou um crescimento econômico de 2,5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. A cifra coloca a meta anual de crescimento, de cerca de 5,5%, cada vez mais fora de alcance.
Na reunião, o Politburo estimulou as províncias economicamente fortes da China a assumirem suas lideranças e cumprirem metas econômicas e sociais. O órgão máximo do partido chinês não especificou se o governo ainda estava vinculado à meta de crescimento econômico nacional.
O Politburo informou ainda que as políticas fiscais e monetárias do governo devem compensar a fraca demanda social, enquanto os bancos do país podem aumentar o apoio a empréstimos para empresas, muitas das quais foram forçadas a suspender a produção enquanto as autoridades se mobilizavam para debelar os surtos de covid-19. Também reiterou que o governo manterá sua dinâmica "política zero-covid" e controlará "estritamente" quaisquer surtos.
Os líderes chineses também informaram que garantirão a entrega de casas em construção, enquanto repetem o antigo slogan de que "casas são para viver, não para especulação". O Politburo disse ainda que resolverá os riscos que afetam os pequenos bancos rurais do país e normalizará a regulamentação da economia neste sentido. /Agência Estado com Dow Jones Newswires.