Camil adquire marca Seleto e ingressa no segmento de café
Compra faz parte da estratégia da companhia de incorporar novas empresas e segmentos
A Camil Alimentos informou, em comunicado, que celebrou um Instrumento Particular de Cessão de Marcas, Nomes de Domínio e Outros Direitos de Propriedade Intelectual com a JDE Brasil, que consiste na aquisição das marcas compostas do termo “Seleto”. Esse passo inaugura sua entrada no segmento de café.
De acordo com a companhia, a operação está alinhada com a estratégia de diversificação de categoria.
“A Camil possui um histórico consistente de crescimento e ampliação de participação de mercado por meio de aquisições. Essa mais recente aquisição consiste em um passo importante para o ingresso da companhia no mercado de café, vindo de encontro aos seus objetivos estratégicos de aquisições de marcas e ativos no setor de consumo na América do Sul”, ressaltou a empresa no documento.
A conclusão da Operação está sujeita a condições usuais a este tipo de operação, inclusive a obtenção de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segmento de massas
No mês passado, a empresa marcou sua entrada no mercado de massas com a compra das ações da Santa Amália, tradicional indústria do setor de Minas Gerais, por R$ 260 milhões.
De acordo com a Camil, a complementariedade geográfica, com liderança em região com potencial de crescimento para as categorias atuais da marca e seu posicionamento com potencial de crescimento nacional, reforça a estratégia da companhia de aquisições.
“A operação representa um importante passo para a diversificação e entrada em novas categorias e expansão geográfica da Camil no Brasil”, enfatizou a empresa.
O preço de aquisição da totalidade do capital social da Santa Amália é de R$260 milhões e a Camil assumirá o endividamento da Santa Amália da ordem de R$150 milhões.
A conclusão da Operação está sujeita ao cumprimento de condições usuais a este tipo de transação, incluindo a aprovação do Cade.
Durante o período de análise da operação pelo conselho, as companhias continuarão operando de forma independente. / com Agência Estado