Bolsonaro sanciona projeto que altera Plano de Auxílio e RRF de Estados
Confira os detalhes
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira, 05, uma lei que altera o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e o Plano de Auxílio a Estados, que permitiu o parcelamento de dívidas dos entes com a União. Com a sanção, os Estados que aderiram aos regimes poderão abater do teto de despesas recursos transferidos pelo governo federal, como emendas parlamentares de bancada e individuais.
Mesmo as transferências especiais - apelidadas de "cheque em branco" por não terem destinação pré-definida - poderão ser descontadas na limitação de gastos.
Estados que refinanciaram suas dívidas com base no acordo firmado em 2016 ou entraram no Regime de Recuperação Fiscal - até agora Rio de Janeiro e Goiás - têm que cumprir uma série de regras, incluindo a limitação de despesas ao teto de gastos. A nova lei, no entanto, amplia as possibilidades de dedução do teto, o que, na prática, permite gastos maiores.
Legislação anterior X Novo RRF e Plano de Auxílio a Estados
A legislação anterior já permitia retirar do teto de despesas os gastos mínimos com saúde e educação que aumentarem mais que a inflação medida pelo IPCA e as despesas pagas com as doações e transferências voluntárias da União.
Agora, as exclusões foram ampliadas e incluem todas as despesas pagas com transferências federais designadas a despesas específicas e todas as transferências previstas nos créditos suplementares e nas leis orçamentárias. Com isso, poderão ser descontados, por exemplo:
- Transferências fundo a fundo;
- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
- Salário-educação;
- Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Com Agência Estado