Bolsa opera entre perdas e ganhos, com cenário político no radar
No radar dos investidores segue a PEC da Transição no Brasil e as eleições do Congresso nos EUA
Nesta terça-feira, 08, a Bolsa começou o dia em queda e passou a subir 0,11%, aos 115.466 pontos, por volta das 10h44. O mercado segue atento à política no Brasil e nos Estados Unidos. O dólar volta a subir, com investidores precificando incertezas fiscais e sobre quem irá comandar o ministério da Economia no governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2023. Lá fora, as atenções estão sobre as eleições parlamentares de meio de mandato nos Estados Unidos em dia de agenda econômica vazia.
Papéis do Banco do Brasil recuam 1,21%, ações do Bradesco caem 1,01%, e Itaú recua 0,74%. As ações da Petrobras operam estáveis e ações da Vale sobem 0,50%, por volta das 10h28.
Os juros futuros avançam até 17 pontos-base na manhã desta terça-feira, 8, acompanhando o dólar, que sobe ante o real bem mais do que ante outras moedas emergentes, colocando o foco na cena doméstica. O movimento reflete a cautela do mercado diante da espera pelo anúncio dos nomes da equipe econômica do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e com a apresentação da PEC da Transição.
Bolsas Internacionais
Os futuros dos índices dos Estados Unidos operam em alta nesta manhã, com otimismo do mercado pelas eleições legislativas de meio mandato do Congresso norte-americano. A expectativa dos investidores é para que o Partido Republicano consiga reverter o cenário de um Congresso que hoje está nas mãos do democrata e atual presidente Joe Biden. As bolsas da Europa operam sem direção definida nesta terça, com os investidores cautelosos à espera das eleições nos EUA.
Os mercados acionários da Ásia não tiveram movimento único, nesta terça-feira, 8, mas subiram na grande maioria. Entre os principais, a Bolsa de Tóquio registrou ganho de mais de 1%, com balanços corporativos apoiando o quadro e expectativa pelo resultado das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos. Já em Xangai houve recuo, após dois pregões positivos, com ações do setor de consumo entre as quedas./Com Agência Estado.
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