Mercado Financeiro

Bolsa avança com PEC da Transição desidratada e alívio no exterior

Dólar recua seguindo exterior e juros futuros também apresentam queda com desidratação da PEC

Data de publicação:29/11/2022 às 11:02 - Atualizado 2 anos atrás
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A Bolsa começou a manhã desta terça-feira, 29, em alta de 0,70%, a 109.546 pontos, às 11h00 (horário de Brasília). No radar dos investidores estão os desdobramentos sobre a PEC da Transição, que passou por uma desidratação no valor e foi protocolada ontem no Senado. Rumores de que a China pode abandonar a política de "covid-zero" também impulsionam mercado no exterior, o que ajuda o Ibovespa.

O dólar opera em baixa nesta terça, estendendo perdas da segunda-feira, influenciado pela desvalorização da moeda americana no exterior e seguindo o movimento mais otimista sobre a PEC. Por volta das 10h50, a moeda recua 0,96%, a R$ 5,31.

Bolsa opera em alta e juros futuros recuam neste início de pregão | Foto: Marco Ankosqui/Agência O Globo

Os juros futuros recuam na manhã desta terça-feira, 29, em linha com o dólar, em meio ao exterior mais positivo diante de especulações de que a China poderá relaxar a política de covid-zero antes do esperado. Além disso, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição não foi mal recebida como se esperava uma vez que o mercado acredita que o texto deve ser desidratado no Congresso.

Bolsas Internacionais

Nos Estados Unidos, os futuros dos índices norte-americanos registram alta no começo deste pregão. Por lá, o mercado segue atento às falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e aos dados do Payroll, que saem na próxima sexta-feira, 02. Na Europa, os mercados operam mistos, acompanhando noticiário chinês.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, 29, apoiadas por rumores de que a China poderia abandonar sua política de "covid-zero" antes do previsto, em resposta aos recentes protestos no país. O Conselho Estatal do país, equivalente ao gabinete do governo, realizou reunião sobre o tema nesta terça, mas nenhuma mudança significativa da postura rígida de Pequim foi anunciada por enquanto. / Com Agência Estado.

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Sobre o autor
Mari GalvãoRepórter de economia na Mais Retorno