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B3 anuncia exclusão das ações da Americanas da Bolsa

O ativo será excluído com seu preço de fechamento após o encerramento do pregão regular de amanhã

Data de publicação:19/01/2023 às 07:44 - Atualizado um ano atrás
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A B3 anunciou nesta quinta-feira, 19, que vai excluir a Americanas (#AMER3) de todos os índices, incluindo o Ibovespa. A exclusão acontecerá amanhã, após o encerramento do pregão regular.

A B3 comunicou que "em virtude da listagem sob o título de "Recuperação Judicial" a partir de 20/01/2023, a Americanas (AMER3), terá seus títulos excluídos de todos os índices B3: IBOV, IGCX, ICO2, ICON, IBXX, IGCT, IGNM, IBRA, IVBX, ISEE, ITAG, SMLL, IBXL e GPTW.

Ação da Americanas será excluído a partir de amanhã, 20 | Foto: Reprodução

O ativo será excluído com seu preço de fechamento após o encerramento do pregão regular de amanhã, sendo sua participação redistribuída proporcionalmente aos demais integrantes da carteira com o pertinente ajuste nos redutores dos índices.

“Na Bolsa especificamente, a ação tem que deixar todos os índices dos quais fazia parte, inclusive o IBOV. Isso deve trazer uma venda passiva importante, e uma perda de liquidez muito relevante", afirma Pedro Menin, sócio-fundador da Quantzed.

Ricardo Brasil, fundador da Gava Investimentos, afirmou que é importante ter cuidado. 

“Deixar de fazer parte do índice não significa que deixa de ser listada em bolsa. Negociação continua normal, continua tendo volume. Quem quiser comprar ou vender consegue tranquilamente durante a RJ. Oi, por exemplo, ficou um ou dois anos em RJ e era negociada normalmente”, diz.

Recuperação judicial

A Americanas confirmou em fato relevante encaminhado à CVM que ajuizou, com suas subsidiárias, pedido de recuperação judicial do Grupo Americanas na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 

No fato relevante desta quinta-feira, 19, a Americanas afirma que o total dos créditos listados nos documentos protocolados com o pedido de RJ soma aproximadamente R$ 43 bilhões.

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Sobre o autor
Mari GalvãoRepórter de economia na Mais Retorno