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Jive e Mauá
Mercado Financeiro

Ações dos grandes bancos e Petrobras despencam na Bolsa com a percepção de aumento do risco País

Recuo integra um movimento generalizado de baixa nos ativos da Bolsa por conta do cenário político

Data de publicação:08/09/2021 às 12:45 -
Atualizado um ano atrás
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Nesta quarta-feira, 8, as ações dos grandes bancos e da Petrobras tiveram forte queda na Bolsa, refletindo a tensão do mercado em relação à temperatura que sobe no cenário político, após as manifestações realizadas na véspera no Dia da Independência. As tensões também pressionaram a percepção do risco País.

Além disso, a notícia sobre uma possível paralisação dos caminhoneiros também está deixando o mercado em estado de atenção e cautela.

Foto: Envato
Bancões e Petrobras registram forte queda em seus ativos na Bolsa, reflexo das manifestações políticas da véspera e possível paralisação dos caminhoneiros - Foto: Envato

No encerramento do dia, o IFNC, índice que mede o desempenho das empresas do setor financeiro na B3, despencou 5,59%. Já os papéis da Petrobras caíram 5,63%.

Segundo Oliveira, a queda forte das ações dos bancos e da Petrobras integram uma movimentação generalizada de recuo de ativos na B3, que está atingindo praticamente todos os setores da economia na Bolsa.

“Há uma percepção forte sobre o aumento do risco Brasil, o que deve continuar deixando o mercado no modo defensivo ainda ao longo do dia”, enfatiza o head da Valor.

O temor dos investidores aumenta com a expectativa a respeito dos próximos embates entre os três Poderes. Nas manifestados do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal, e nesta quarta o ministro Luiz Fux fez a répilica, com o posicionamento também do presidente da Câmara Arthur Lira.

As atenções se voltam, portanto, sobre a reação e próxima iniciativa do presidente da República.

As ações do Bradesco caíram 5,76%; do Itaú, 4,74%; do Santander, 4,95%; do Banco do Brasil, 4,22%. Esses papéis costumam sofrer também porque são de os maior liquidez e, portanto, de rápida liquidação das posições.

Paralisação dos caminhoneiros

Outro foco de preocupação é uma possível greve dos caminhoneiros nos próximos dias. “O mercado já está se antecipando de alguma forma a esse evento, buscando proteger seus ativos”, analisa Romero Oliveira, head de Renda Variável da Valor Investimentos. Nesta quarta-feira, um movimentação nesse sentido foi iniciada em algumas estradas de Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia e Paraná.

“A notícia sobre uma possível paralisação ou greve trouxe à tona as memórias sobre os efeitos da última greve da categoria, que ocasionou uma queda mensal no mercado acionário de 10%”, reforça

Bolsonaro: ataques aos Poderes

A percepção do mercado, de acordo com os analistas, é de um claro agravamento da tensão institucional com as manifestações da véspera, o que coloca os holofotes nas próximas ações do governo federal e dos poderes Judiciário e Legislativo.

Segundo eles, pesa especificamente o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter dito claramente durante as manifestações que não cumprirá mais decisões tomadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A declaração traz à tona o artigo 85 da Constituição, que define como crime de responsabilidade os atos do presidente que atentem contra o livre exercício do Poder Judiciário e o cumprimento das leis.

Assim, as atenções se voltam nesta semana para o presidente da Câmara, Arthur Lira, que deve receber novos pedidos de afastamento de Bolsonaro e se pronunciar logo mais a respeito das manifestações.

Durante os protestos, Bolsonaro atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, e fez ameaças também para o presidente da Corte, ministro Luiz Fux.

É aguardado que o presidente do STF faça um pronunciamento sobre o assunto na sessão do Supremo. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu suspender todas as sessões de plenário da casa e a tramitação de projetos de interesse do governo.

Sobre o autor
Julia Zillig
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