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Empresa

Ações da Desktop avançam 3,19% em dia de estreia na B3

A Desktop estreou na Bolsa com o preço da ação definido em R$ 23,50; no começo da tarde os papéis já eram negociados a mais de R$ 24

Data de publicação:21/07/2021 às 12:25 -
Atualizado um ano atrás
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Em dia de estreia na B3, a Bolsa de Valores brasileira, a Desktop, empresa provedora de serviços de internet, vive um primeiro pregão de valorização de sua ações. No fechamento, os papéis da companhia apresentaram valorização de 3,19%, a R$ 24,25, sendo que durante o pregão a alta foi superior a 10% e sua cotação chegou a R$ 25,90.

Na véspera, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que o preço da ação da empresa para o início das negociações foi definido em R$ 23,50. Esse valor está um pouco acima do piso da faixa indicativa proposta pela empresa, de R$ 23 a R$ 28.

ações da desktop
As ações da Desktop são negociadas pelo código DESK3

IPO (oferta pública inicial) da companhia levantou uma quantia de R$ 715,2 milhões com a oferta de mais de 30 milhões de ações primárias. O montante arrecadado ainda pode superar o patamar de R$ 800 milhões, se a empresa optar pela colocação do lote suplementar, de até 4.565.250 papéis.

Com os recursos captados pela oferta, a Desktop informou em seu prospecto preliminar enviado ao mercado que investirá a maior parte, 70%, em crescimento orgânico. Do restante, 20% será destinado à aquisições estratégicas e 10% ao aumento de posição de caixa.

As operações relacionadas ao IPO contaram com a coordenação do Itaú BBA, UBS BB, BTG Pactual e Bradesco BBI.

Dados da Desktop

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Desktop, plataforma provedora de serviços de internet, é a maior companhia do segmento no Estado de São Paulo e uma das principais, também, no âmbito nacional. A empresa tem foco, sobretudo, na tecnologia de fibra ótica de alta velocidade para o consumidor de varejo.

Com base no prospecto preliminar apresentado pela empresa, até maio de 2021, a companhia já operava mais de 16.500 km de redes próprias de fibra ótica e contava com mais de 321 mil usuários ativos em 53 cidades no interior de São Paulo.

O documento destaca ainda que mais de 99% dos clientes da empresa possuem produtos de internet. Destes, 93% contrataram planos com banda larga e os outros 7%, banda larga e TV Digital. Da base total da companhia, 95% dos clientes têm planos de acesso à internet com fibra ótica.

Em 2020, a Desktop apresentou uma receita líquida de R$ 167,086 milhões, valor 47% maior ante o ano anterior. Enquanto isso, o lucro líquido da companhia saltou 22%, passando de pouco mais de R$ 21 milhões em 2019 para cerca de R$ 26,6 milhões no ano passado.

Mercado de provedores de internet no Brasil

Em julho, 3 das 11 empresas que estreiam na Bolsa são provedoras de internet em regiões do interior do país. Além da Desktop, que trabalha com o interior de São Paulo, este mês ainda conta com as ofertas públicas da Brisanet, maior provedora de internet independente da Região Nordeste, e da Unifique, operadora com fogo na Região Sul do Brasil.

De acordo com um levantamento feito pela Suno Research, além destas, o mercado ainda aposta que a America Net, a Sumicity, do fundo EB Capital, e a Vero, do fundo Vinci Partners, abram capital mais à frente. Esses IPOs podem levantar um montante de cerca de R$ 10 bilhões, considera a casa de análises.

As medidas restritivas decorrentes da pandemia de covid-19 transformaram o modelo de trabalho das empresas. O home office se tornou realidade para milhões de pessoas que voltaram a trabalhar fora dos grandes centros urbanos. O novo contexto favoreceu as pequenas e médias empresas que oferecem serviços de internet no interior. Assim, essas companhias tiveram a possibilidade de expandir seus negócios com fusões e aquisições.

Embora o mercado de operadoras brasileiro seja bastante diversificado - são mais de 5 mil empresas diferentes -, algumas dessas companhias menores conseguiram abocanhar grandes fatias do mercado ainda não atendidas por gigantes como Tim, Vivo, Claro e Oi. O feito se deve, principalmente, aos investimentos em tecnologia de fibra ótica.

Dados da Anatel compilados pela consultoria Teleco mostram que, atualmente, 60% dos acessos por fibra ótica no país são realizados por meio das pequenas e médias provedoras de internet. Ao mesmo tempo, essas empresas também são responsáveis por intermediar 41,5% dos acessos por banda larga.

Sobre o autor
Bruna Miato
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