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Renda Variável

6 erros que você não pode cometer ao investir em ações por conta própria

Até pouco tempo atrás acreditava-se que investimento era coisa de “gente rica” – algo restrito a pessoas com grandes empresas e empresas com posições muito relevantes no…

Data de publicação:08/12/2020 às 09:00 -
Atualizado 4 anos atrás
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Até pouco tempo atrás acreditava-se que investimento era coisa de "gente rica" - algo restrito a pessoas com grandes empresas e empresas com posições muito relevantes no mercado.

Alguma vez já teve essa impressão, que o assunto não era para você? Pois é, imaginar que meros mortais como nós também podemos e somos capazes de investir em ações poderia soar como uma loucura inalcançável.

Graças ao avanço tecnológico, empresas especializadas na área e diversas plataformas digitais que traduzem o tão temido “financês”, as informações acerca da economia brasileira se tornaram cada vez mais acessíveis – e melhor, descomplicadas!

Entretanto, ainda é preciso que, ao investir por conta própria e principalmente pela primeira vez, você tome alguns cuidados essenciais. Listamos alguns dos erros que você jamais, em hipótese alguma, poderá cometer após ler esse artigo:

1. Investir sem conhecer o mercado

Parece um tanto óbvio, mas, acredite, muitas pessoas na euforia de desbravar um novo horizonte acabam investindo dinheiro sem o menor conhecimento sobre os termos e vertentes que compõe o mercado.

Não é preciso ser um expert, mas é necessário conhecer o básico. Você, de fato, sabe o que são ações? Já entende os mecanismos essenciais que compõem a a Bolsa de Valores, como as corretoras de investimentos, a distribuição de proventos ou as cotações?

Mais do que ouvir falar, você realmente precisa entender o que é e como funciona cada uma dessas coisas. Portanto, o conhecimento é a chave inicial para o processo de investimento, lembre-se disso!

Normalmente, as ações de uma empresa são disponibilizadas no mercado quando ela precisa aumentar seu capital. Assim, cada pessoa que compra tais ações automaticamente se torna um acionista do grupo, tendo direito a uma porcentagem específica sobre os lucros da companhia e/ou lucrando com o crescimento de seu valor de mercado.

Iremos explicar algumas coisas a você de maneira bem breve, mas contamos com a sua curiosidade para pesquisar sobre quaisquer outros termos que sejam de grande valia para a sua jornada no mercado acionário.

O que são Ações/Títulos: As ações correspondem a parte do capital de uma empresa que é fracionado no mercado, ficando disponível para compra e posteriormente para negociações.

O que é a Bolsa de Valores: Também chamada de B3, a Bolsa de Valores é responsável por alocar e administrar todas as ações que as empresas disponibilizam para compra e negociação.

O que são Corretoras de Investimento: As corretoras são a porta de entrada para o investimento, afinal, ninguém se cadastra diretamente na B3 para ter acesso às informações. As corretoras são plataformas que realizam a conexão entre investidor e mercado.

O que é Dividendo: Representa a porcentagem do lucro que as empresas pagam aos seus acionistas.

O que é Cotação: A cotação representa, basicamente, o valor das ações no mercado – a depender se estão sendo valorizadas, ou não.

É possível aprender mais sobre esses termos e muitos outros através de plataformas e cursos específicos – como os que nós oferecemos – vídeo aulas, artigos e milhares de ferramentas disponíveis.

Aliás, certifique-se de acessar informações em fontes confiáveis! (Olha a gente aqui, viu?!)

2. Investir sem conhecer os próprios objetivos

Você fez a lição de casa, pesquisou e aprendeu diversas coisas importantes. Mas, já se perguntou porque, e também para que quer investir em ações?

Ter consciência sobre os próprios objetivos é importante pois, de certa forma, são eles que vão determinar o caminho a ser percorrido quando se trata de algum investimento. Os seus objetivos – em conjunto com o seu perfil pessoal – poderão indicar o que funciona mais, ou menos, para você.

Quando nos referimos ao perfil pessoal de alguém, estamos falando sobre três tipos de classificações específicas dentro do mercado. Todo investidor possui um perfil, seja ele conservador, moderado ou agressivo.

As pessoas mais conservadoras costumam apostar suas fichas em operações de renda fixa, pois se sentem mais seguras com a comodidade que certos indexadores proporcionam ao apresentar um rendimento pré-determinado.

Aquelas que se encaixam no perfil agressivo agem de maneira oposta, concentrando seus investimentos em renda variável pois não apresentam tanta aversão ao risco quanto no modelo anterior.

Já as pessoas “moderadas” são aquelas que diversificam suas carteiras, comprando algumas ações em cada uma das modalidades de renda que o mercado oferece. Elas estão ali, no meio termo entre segurança e operações de risco.

Com o mínimo de autoconhecimento você certamente será capaz de perceber em qual perfil se encaixa, entretanto, existe um teste específico chamado suitability, que consiste numa espécie de formulário com algumas questões a serem respondidas. O resultado sobre a sua personalidade fica mais assertivo, vale a pena fazer!

3. Se comparar com outros investidores

É certo que no universo das finanças existem uma série de personalidades importantes, que se destacaram ao longo do tempo por decisões e benfeitorias que lhes proporcionaram muita lucratividade.

Nomes como Benjamin Graham, Warren Buffett, Cesar Paiva, George Soros e tantos outros costumam ser frequentemente citados como exemplo de investidores que souberam dedicar seu tempo e conhecimento no mercado acionário.

Tais personalidades servem de exemplo para muitos investidores experientes e principalmente para os iniciantes. São tantas teorias e filosofias diferentes que fica até difícil saber qual estratégia é melhor que a outra.

Aqui vai uma dica: a melhor estratégia que você pode aplicar ao investir em ações por conta própria é a sua! Pois é, não existe fórmula mágica e na grande maioria das vezes, o que foi bom para um investidor pode não ser para o outro.

Tenha em mente que tudo depende do seu objetivo, e considerando que cada um de nós almeja coisas diferentes, não faz sentido se comparar a investidores mais experientes nem tampouco as grandes personalidades.

É possível tomá-los como exemplo e fonte de inspiração, sim, mas lembre-se de traçar seu próprio caminho; sua própria estratégia de acordo com o conhecimento adquirido na área: quanto mais conhecimento, maiores serão as possibilidades...

4. Estar desatualizado (a) sobre a economia em geral

Você já deve ter percebido que as taxas de juros e diversos indexadores, por exemplo, costumam mudar suas porcentagens de tempos em tempos.

É comum ouvir no jornal que o preço do dólar baixou, ou que a inflação subiu, certo? Estar atento a essas variações do âmbito econômico é extremamente importante para quem quer investir em ações.

Isso porque, muitas vezes, o investimento pode estar atrelado diretamente ao desempenho da economia em geral – tanto nacional, quanto estrangeira. Ações compradas de determinada empresa ou até mesmo títulos públicos podem sofrer alterações de acordo com o caminhar da situação financeira do país.

Esse tópico está diretamente atrelado aos anteriores: é preciso ter conhecimento sobre os termos falados na mídia, para que se entenda como funcionam e consequentemente se a variação resulta em algo bom ou ruim, e também sobre os próprios objetivos traçado em cima desse aprendizado.

Suponhamos que você comprou uma ação da empresa X, e essa por sua vez foi alvo de manchete na manhã seguinte. Sinal de alerta! É necessário que você esteja a par de tudo que diz respeito a essa companhia para não sofrer possíveis prejuízos, ou então, aproveitar possíveis oportunidades.

5. Ser impaciente

A impaciência pode estar ligada ao rendimento de determinada ação, e também as próprias expectativas em relação ao seu conhecimento no assunto. Ou seja, pode ter relação com a ação e também consigo mesmo.

Algumas ações costumam apresentar rendimento diário, enquanto outras demandam tempo mais específico para apresentar resultado. Lembra que a gente falou sobre não se comparar? Essa é uma boa hora para praticar o controle sobre isso, pois você vai perceber que cada investidor lucra de uma maneira diferente.

Não se assuste se o seu vizinho ganhar mais do que você num único dia, ou até mesmo ao longo do mês. Como nós já dissemos, provavelmente vocês possuem objetivos, perfis e estratégias diferentes um do outro. Ele pode ter perdido dinheiro na semana passada, e sobre isso você não ficou sabendo...

Seja paciente quanto a valorização e rentabilidade das ações investidas. Saiba observar o mercado em geral, a movimentação da economia, e principalmente, aprenda o momento certo de abrir mão!

Pois é, ser paciente não significa sustentar um investimento ruim. Essa habilidade de percepção sobre a qualidade de um título será adquirida na prática, de acordo com tudo que você aprender ao longo dos estudos e pesquisas sobre o universo financeiro.

Por falar em aprendizado, busque ser paciente também consigo mesmo. Antes de ser um investidor, você é um ser humano de carne e osso, viu? Cada um leva seu próprio tempo para compreender certos assuntos, assim como possuímos maneiras distintas de memorizar e entender as coisas.

Tem gente que prefere ler, outros preferem ouvir ou assistir, e assim vai. Não se cobre por aprender de mais ou de menos, e novamente, não se compare com o nível de conhecimento de outros investidores. Autoconheça-se e busque pelos recursos que funcionarem melhor para você!

6. Não tentar

Por último, mas não menos importante, chegamos ao fator determinante de todo investimento: o medo. Falamos diversas vezes sobre estudar, estudar e estudar. Chegou a hora de praticar!

Não aplicar os seus conhecimentos na prática pode ser o pior de erro de todos. Conforme nós dissemos lá no início desse artigo, atualmente qualquer um é capaz de investir em ações.

Comece devagar, faça o que te dá mais segurança primeiro, e aos poucos vá evoluindo, tentando uma coisa nova aqui e ali. O mercado é cheio de opções e tem espaço para todo mundo, coragem!

Sobre o autor
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