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MSCI: saiba o que é e como funciona

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:20/03/2022 às 13:51 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é MSCI?

MSCI é uma empresa americana do mercado financeiro, que atua como fornecedora global de ferramentas de análise de equity, renda fixa, fundos de hedge, índices de mercado e afins.

É responsável pela publicação dos índices MSCI BRIC, MSCI World e MSCI EAFE. Atualmente, seu CEO é Henry A. Fernandez, e sua receita em 2017 foi de US$1,27 bilhão.

História da MSCI

A história da MSCI começa em 1968, com a empresa Capital International, que publicava índices do mercado de ações para mercados fora dos EUA. Em 1986, o banco Morgan Stanley licenciou os direitos para os índices da Capital International e fez um rebranding; eles passaram a ser conhecidos como "Morgan Stanley Capital International índices" ou apenas MSCI. 

Na década de 1980, os índices MSCI já eram a referência principal para índices fora dos EUA, antes de empresas como FTSE, Citibank e Standard & Poor’s também ganharem espaço.

Em 2004, a MSCI adquiriu a Barra, Inc e formou-se a MSCI Barra. Depois, em 2007, o Morgan Stanley decidiu “desinvestir” e sair da MSCI, processo que foi completado em 2009.

Como funcionam os Índices MSCI?

Os índices MSCI são como carteiras teóricas de ativos financeiros. O MSCI Global é tido como o de maior importância. O MSCI Small Caps reúne ações small cap, isto é, de empresas com menor valor de mercado. O MSCI Brazil reúne apenas ações brasileiras. 

Inicialmente, a MSCI usava oito fatores no desenvolvimento de seus índices, entre eles, momentum (a tendência de que os preços de um ativo em alta subam ainda mais e os preços de um ativo em baixa caiam ainda mais), volatilidade, liquidez e alavancagem. A metodologia empregada atualmente é mais sofisticada e varia conforme o índice.

Os índices que a MSCI publica, atualmente, alcançam uma taxa de precisão de 99,8%. Segundo dados de Junho de 2019, US$12,3 trilhões em ativos estão alocados em carteiras que usam os índices MSCI como benchmark e mais de 1200 ETFs são baseados nesses índices. 

De fato, sempre que a MSCI anuncia mudanças em suas carteiras teóricas, isso afeta o comportamento de gestores e investidores em todo o mundo, pois eles usam os índices como uma referência para tomar suas decisões. 

Consequentemente, esses índices também causam um impacto no preço dos ativos. Quando um ativo é retirado de um índice, por exemplo, a pressão de venda aumenta e, conforme as leis de demanda e oferta, o preço cai. Ao contrário, quando um ativo é incluído em um índice, a pressão de compra aumenta e o preço sobe.

Por exemplo, no final de 2018, a MSCI anunciou que ações da Odontoprev e Energias do Brasil estavam sendo excluídas do MSCI Brazil Index e, em seu lugar, entravam ações da B2W. Como resultado, as ações da Odontoprev registraram queda de -3,20%, as ações da Energias do Brasil caíram -5,51% e as da B2W subiram +3,60%. 

Participação no Brasil caindo no MSCI Emerging Markets

Em maio de 2019, o MSCI anunciou mudanças em um dos seus índices mais importantes, o MSCI Emerging Markets, que é composta por ativos selecionados apenas de mercados de países emergentes. Esse índice específico é refeito duas vezes ao ano, em maio e novembro. 

As alterações divulgadas à época envolviam a entrada de mais ativos da Arábia Saudita, Argentina e China. Com isso, a participação de ativos do Brasil na carteira fictícia seria reduzida.

A redução seria continuação de um processo que já vem acontecendo há vários anos. De junho de 2008 a maio de 2019, a participação brasileira no MSCI Emerging Markets já havia caído de 17,5% para 7,01%. Essa queda informa aos investidores estrangeiros que o mercado financeiro do Brasil é cada vez menos atrativo, se comparado ao de outros países emergentes.

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