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Keynes

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:25/02/2019 às 17:50 -
Atualizado 5 anos atrás
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Quem foi John Maynard Keynes

John Maynard Keynes foi apontado pela revista norte-americana Time como uma das personalidades mais importantes do século passado.

Economista fundador da macroeconomia moderna, destacou-se pela obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” de 1936. Nela, defendeu a natureza instável do capitalismo e a sua incapacidade em promover o bem-estar da sociedade.

Todavia, seu brilhantismo não se limitou à teoria econômica: ele exerceu funções governamentais, promoveu as artes, ocupou o cargo de diretor no Banco da Inglaterra (banco central inglês), foi escritor, investidor, fundador do Fundo Monetário Internacional (FMI), conselheiro em associações filantrópicas, além de fazendeiro.

Quais as principais contribuições de Keynes no campo econômico?

Suas contribuições sobre os ciclos econômicos tornaram esse economista britânico um dos mais respeitados do século XX, dado que as suas teorias fundamentaram várias políticas econômicas. Seus conceitos são adotados até hoje nos países nórdicos, locais com excelentes padrões de vida.

Apesar de sua formação acadêmica notável, Keynes não encontrava muito apelo na economia “pura”, sendo sua capacidade intelectual direcionada essencialmente para usos práticos.

Durante a sua vida, ele presenciou a quebra do padrão-ouro e o respectivo processo inflacionário, as flutuações de moedas e os respectivos problemas de balanço de pagamentos, além de deflação e as consequentes altas taxas de desemprego.

Como ele mudou a doutrina econômica da época?

Suas ideias, que cunharam o termo “keynesianismo”, revolucionaram a década de 30 ao contestar as teorias neoclássicas da época que se amparavam na livre iniciativa como balizadora das forças de oferta e demanda.

Apesar de Keynes acreditar que o sistema capitalista era o mais eficiente do mundo, ele achava que cabia ao Estado (governo) aprimorá-lo. Para tanto, ele teria como funções:

  1. Minimizar o impacto dos ciclos econômicos;
  2. Prover um padrão de vida mínimo à população (estado de bem-estar social).

Isso se dava em função do que Keynes chamava de “animal spirits”, ou força propulsora dos empresários para investir. Quando colocada em um contexto coletivo, geraria o otimismo necessário para o desenvolvimento econômico. Na sua ausência, um quadro de recessão se instalaria.

A dificuldade estava em se explicar o que fazia o otimismo, ou pessimismo, ir além do que seria razoável. Assim, suas recomendações iam no intuito de que as normas (regulamentações) deveriam ser mais rígidas, utilizando-se da estrutura criada pelas próprias empresas para coordenar os ciclos econômicos.

Para Keynes, mais do que a análise de decisões individuais, era preciso olhar a economia como um todo para se entender as suas situações de equilíbrio:

  1. Definição da taxa de juros para nortear a propensão a investir, em detrimento da liquidez desejada nos momentos de incerteza;
  2. Gastos do governo como indutor de dinamismo econômico.

Dessa forma, tanto a taxa de juros (política monetária) como os gastos do governo (política fiscal) seriam instrumentos contracíclicos: nos momentos de maior crescimento econômico, as políticas fiscal e monetária deveriam ser mais restritivas e vice-versa.

Em que contexto o pensamento econômico de Keynes foi usado?

Esses conceitos macroeconômicos foram amplamente adotados nos anos que seguiram a Segunda Guerra Mundial, época em que as principais economias do mundo estavam se reerguendo e havia uma necessidade urgente, tanto de gerar crescimento interno, como de retomar o comércio internacional rompido durante os anos de guerra.

Além disso, permitiram a elaboração do “Plano Keynes” para a criação do que seria o FMI. O modelo econômico defendido por Keynes continuou em voga até meados da década de 70, momento em que surgiram novos desafios no cenário econômico mundial tais como as crises do petróleo.

Os preceitos defendidos por Keynes só voltaram aos holofotes com a grande crise de 2008, ocasião em que as principais economias do mundo se viram diante da necessidade de evitar uma situação semelhante à recessão americana de 1929.

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