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Grande depressão de 1929

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:29/03/2019 às 14:54 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que foi a Grande Depressão de 1929?

A Grande Depressão de 1929 é o nome dado ao período de uma das maiores recessões estadunidenses (e consequentemente do mundo capitalista), que embora tenha esse nome, se estendeu ainda por toda década de 1930.

Marcada por altas taxas de desemprego, suicídios e falências, a Grande Depressão sucede uma década de forte crescimento da economia, consumismo acelerado e aquecimento do mercado de ações.

Sem citar o (até então consolidado) American Way of Life: um upgrade da vida a la “comercial de margarina”, segundo a qual todos os estadunidenses deveriam viver uma vida feliz, perfeita e igualitária através do consumo de bens.

Podemos dizer que os Estados Unidos despencaram do céu ao inferno, concorda? Mas nenhuma data foi tão marcante para esse “tombo” quanto o 24 de outubro de 1929. Apertem os cintos: A Quinta-feira Negra vem aí!

Como teve início a Grande Depressão de 1929?

A Quinta-feira Negra (Black Thursday, em inglês) é conhecida como o dia em que a Bolsa de Valor nova-iorquina caiu mais de 43 pontos, chegando a ter mais de 13 milhões de ações disponíveis para a venda de uma só vez.

Mas se engana quem acredita que todos os investidores organizaram um movimento de desespero coletivo e decidiram, não mais que de repente, instaurar o caos no mercado financeiro.

Na verdade, a Quinta-feira Negra foi apenas a pontinha do iceberg.

Durante toda década de 1920, a economia estadunidense foi fortemente impulsionada. Fornecendo para a Europa (que ainda se reconstruía da Primeira Guerra Mundial) e com uma facilidade enorme no acesso ao crédito, a produção industrial e agrícola disparou.

Anos prósperos se seguiram, em que a alta demanda justificava a produção, girava o capital e gerava ainda mais investimentos - em especial, no mercado de ações.

O país se tornou o maior credor do mundo e se consolidou como produtor de 42% de toda a produção mundial.

Contudo, como nada é estático na economia, a Europa logo começara a se estabilizar. Precisando cada vez menos dos produtos vindos dos Estados Unidos, o volume das importações foi reduzido.

Contando menos com o apoio externo dos clientes europeus, as companhias começaram a se voltar para o mercado interno, que também não foi capaz de absorver totalmente a produção.

Quando a discrepância do consumo e produção e as distorções ligadas ao crédito se tornaram evidentes e a queda, ameaçadora, os investidores começaram a se desfazer dos seus títulos. De forma cada vez mais desesperada, diga-se de passagem.

Quando em 24 de outubro de 1929, mais de 13 milhões de ações foram colocadas a venda, o valor de cada uma delas (como já dita a lei da oferta e da demanda) despencou.

Nesse fatídico dia, milhões de americanos se deram conta: já não tinham mais nada.

Isso porque, mesmo aqueles que não investiam na Bolsa, perderam os seus empregos após a falência das empresas.

Não à toa Cecília, a garçonete de Woody Allen em A Rosa Púrpura do Cairo, se refugiava no cinema sempre que podia. Fugir da realidade era um desejo geral, visto que poucos foram capazes de entender a realidade até que ela batesse à porta.

Os anos dourados tinham ficado para trás (pelo menos por um bom tempo).

Quais foram as consequências da Grande Depressão de 1929?

Ao redor do mundo, países que eram tidos como grandes exportadores para os Estados Unidos viram os seus prejuízos crescer em efeito dominó.

O próprio Brasil, exportador de café, decidiu comprar parte do produtos de seus próprios produtores para diminuir a oferta no mercado e aumentar os preços.

Queimar as sacas do produto depois eram um problema muito menor a se enfrentar.

Em outros países foram experienciados sintomas parecidos aos dos Estados Unidos, como desemprego e índices de falência recorde.

O verdadeiro respiro norte-americano surge com a Segunda Guerra Mundial. Ainda que tenham implementado a série de estratégias conhecidas como New Deal, foi a partir da alta demanda por suprimentos na guerra que a economia do país voltou a crescer.

Nunca mais iriam do céu ao inferno outra vez, acreditava-se... Bom, isso até 2008 chegar.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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