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Governança Corporativa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:29/01/2019 às 14:05 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Governança Corporativa?

A governança corporativa, em termos práticos, funciona como uma espécie de “regra do jogo”. Da mesma forma que acontece com jogos de tabuleiro, por exemplo, as empresas regidas por um sistema de governança também vão desenvolver os seus trabalhos dentro de regras.

Sendo que essas regras são compartilhadas ao público, investidores e demais pessoas interessadas.

Como funciona a Governança Corporativa?

A governança corporativa surgiu como um “norte” que as empresas podem utilizar quando o assunto é boas práticas de organização empresarial.

Essa organização tem por objetivo reduzir eventuais problemas com;

  • Conflito de interesses
  • Organograma da firma
  • Organização empresarial
  • Questões hierárquicas
  • Proteção dos interesses de acionistas minoritários (questão vinculada a empresas de capital aberto)

Esses seriam alguns pontos que, eventualmente, podem provocar sérios problemas internos.

Empresas que possuem grande quantidade de funcionários podem conter certos conflitos de interesse.

Assim, a adoção de regras claras pode evitar grandes problemas dentro da empresa. Um exemplo prático de conflito de interesses é quando temos funcionários da mesma empresa que são casados.

A relação de proximidade entre os funcionários pode provocar problemas sérios.

Agora, uma empresa que tenha a governança corporativa ativa, pode tomar precauções com relação a esse tipo de situação, dentre elas temos a transferência de um dos funcionários para outro departamento, ou até a demissão.

Com relação à organização empresarial em si, a governança corporativa pode ajudar bastante nesse tema.

Algo que falta bastante, em várias empresas, é a adoção de reuniões periódicas. A reunião é um momento onde o líder do departamento, ou até o dono da firma, tem para receber o “feed” de seus colaboradores.

A reunião também é o momento para ser mais transparente com aqueles que, de certa forma, são a força motriz da firma.

Ao colocar datas e uma periodicidade nas reuniões ou nos encontros junto aos departamentos, o empresário terá mais chances de “sentir” como está a empresa. Lembre-se, a firma é muito mais do que números!

Em resumo, a governança corporativa é uma forma de oferecer um norte a elaboração de estratégias e planos organizacionais da empresa.

Como colocar em prática a governança corporativa?

Na hora de iniciar a adoção de técnicas de governança corporativa na empresa, é preciso pensar no longo prazo, com uma implementação das regras de forma mais simples e devagar.

Pense em colocar em prática alterações que possam gerar melhorias na performance da firma primeiro. O importante é focar em uma alteração de pensamento dentro da empresa.

Uma forma de conseguir ajuda na hora da adoção de práticas de governança corporativa é através do código das melhores práticas de governança corporativa.

A pessoa que tem interesse pode buscar mais informações sobre o código através do site do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Através do site ainda existe a possibilidade de acessar conteúdos referentes a métricas de avaliação com relação à qualidade da governança corporativas implementada na empresa, bem como relatórios de outros assuntos relacionados.

Porque adotar a governança corporativa?

Os benefícios produzidos pela implementação da governança corporativa em uma empresa podem ser vários.

Quem não gostaria de trabalhar, ou investir, em algum lugar onde fosse possível conhecer as regras, organização, tudo com antecedência?

Essa previsibilidade é algo muito interessante e da mais clareza ao negócio. Não podemos esquecer, no aspecto financeiro e operacional, que a governança corporativa também pode influenciar.

Ao conseguir realizar a implementação de uma nova organização empresarial, os resultados da firma podem melhorar consideravelmente.

Empresas regidas pela governança corporativa tendem a ser mais transparentes e responsáveis, tanto com os seus funcionários quanto com os seus clientes e acionistas.

Visto isso, é natural que os negócios junto aos seus clientes sejam muito mais interessantes para ambas as partes.

As práticas de governança corporativa, no final das contas, podem lhe render mais lucratividade devido a melhor performance no atendimento ao cliente e até no desenvolvimento dos serviços e elaboração dos produtos. Em um mundo tão competitivo, os pequenos detalhes fazem muita diferença!

Governança corporativa e o mercado de ações

Para conseguir atrair mais investidores ao mercado e, principalmente, para investirem nas empresas, as mesmas devem implementar políticas que possam oferecer segurança aos investidores e demais interessados.

Com a governança corporativa, essas políticas ganharam mais peso e fazem parte até da bolsa de valores.

A bolsa de valores brasileira (B3), no ano de 2000 criou níveis de governança corporativa. Sendo que o primeiro nível criado foi o Novo Mercado.

Só empresas com os mais altos níveis de governança corporativa podem entrar no Novo Mercado, segue algumas regras do nível:

  • Emissão ações unicamente ordinárias – com poder de voto dos acionistas;
  • Composição do conselho de administração deve respeitar a quantidade mínima de 5 membros, além a porcentagem mínima de 20% de conselheiros independentes à empresa, com mandato máximo de 2 anos;
  • Obrigação de divulgação de relatórios financeiros completos, que incluam negociações de valores mobiliários da empresa que foram realizadas por acionistas controladores, executivos e diretores;

Depois ainda temos outros níveis, que acabam sendo um pouco menos exigentes, dentre eles temos:

  • Nível 1
  • Nível 2
  • Bovespa Mais
  • Bovespa Mais 2

Esses níveis contem características do Novo Mercado, mas não seguem todas as mesmas regras de forma rigorosa.

Por exemplo, empresas que estão no Nível 2 ainda podem contar com ações ON e PN, ou seja, as companhias não unificam suas ações.

Com esses níveis e regras claras, investir na bolsa se torna algo muito mais seguro e interessante!

 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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