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Economia

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:27/09/2019 às 19:48 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é a Economia

A definição clássica de Economia é o cenário das relações de produção e consumo que determina como os recursos escassos, inclusive o dinheiro, serão distribuídos. O termo também se refere ao campo do saber que estuda essas relações.

Nesse sentido, N. Gregory Mankiw define a economia de forma bem objetiva:

Economia é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. Na maior parte das sociedades os recursos não são alocados por um único planejador central, mas pelas ações combinadas de milhões de famílias e empresas

Embora a Economia possa ser entendida por meio de modelos que só levam em consideração ela mesma, na vida real, é influenciada por questões como o ordenamento jurídico, a História, a geografia, a cultura e o posicionamento do Estado.

História da Economia

A palavra Economia vem do grego (oikonomos), e significa "gestão da casa". Como um campo de estudo, a Economia foi mencionada por filósofos como Aristóteles.

O estudo moderno da Economia teve início no séc. XVIII, na Europa, particularmente na França e no Reino Unido. Não foi coincidência que, nesse mesmo período, o mundo passou pela 1ª Revolução Industrial, que transformou as relações de produção e consumo para sempre.

Um dos nomes mais importantes desse período foi Adam Smith, filósofo e economista escocês, que escreveu "A Riqueza das Nações". Ele e outros pensadores do seu tempo teorizaram sobre a evolução das Economias, de sistemas baseados em trocas para sistemas baseados em dinheiro e, finalmente, para sistemas baseados em crédito.

Mesmo assim, foi apenas no período da Grande Depressão, na década de 1930, que o conceito contemporâneo de Economia veio a se consolidar.

Nessa época, diante do grande caos financeiro provocado pela quebra da Bolsa, a necessidade de estabelecer políticas econômicas era premente.

Por isso, instaurou-se um debate entre aqueles que defendiam um maior controle da Economia pelo Estado, como John Maynard Keynes, e aqueles que defendiam uma maior liberdade dos agentes econômicos, como Friedrich von Hayek, alguns dos principais economistas da História.

Nos séculos XX e XXI, a Economia global ainda atravessou muitos pontos de inflexão, como o fim da União Soviética e a queda da Cortina de Ferro, que levou a uma reintegração dos países do leste europeu ao capitalismo, a abertura econômica da China e a ascensão dos países emergentes, em especial os BRICS.

Tipos de Economia

Existem vários tipos de Economia:

  • As Economias de Mercado são aquelas em que produtores e consumidores determinam o que é vendido, os preços, as quantidades;
  • As Economias Planificadas são aquelas em que a produção é planejada por especialistas e controlada por uma autoridade central;
  • As Economias Mistas são aquelas em que tanto a esfera pública quanto a privada participam do controle das relações econômicas;
  • As Economias Verdes são aquelas em que, além da preocupação com produção e consumo, existe um interesse na redução de riscos e impactos ambientais;
  • As Economias Colaborativas são aquelas em que, mais do que produção e consumo, as relações que se estabelecem visam o compartilhamento dos recursos disponíveis.

A Economia brasileira

Ao longo da História, a Economia brasileira atravessou várias fases.

Em alguns momentos, predominou o nacional-desenvolvimentismo, como a Era Vargas. Em outros, predominou o pensamento liberalista, o que se reflete pela quebra de monopólios estatais e as privatizações, como na segunda metade da década de 1990.

Também houve períodos de crise, como a década de 1980, marcada por hiperinflação e aumento da dívida externa. E houve momentos de crescimento, como a década de 1970 e a década de 2000, marcada por significativo aumento do PIB.

A Economia brasileira vem passando por um lento processo de recuperação após a crise de 2014. O crescimento do PIB está consideravelmente abaixo do ideal, o que reflete o enfraquecimento das relações de produção e consumo. Em outras palavras, as pessoas compram menos e, consequentemente, as empresas produzem menos.

Para acelerar a recuperação da Economia, algumas medidas para estimular a circulação de bens e serviços vêm sendo tomadas; porém, existem críticas aos seus efeitos sobre o bem-estar da população.

Como essas medidas tendem a ser de cunho liberal, elas afastam o controle do Estado. Como consequência, ao mesmo tempo, deixam mais espaço para que as empresas possam crescer e afetam certas garantias sociais.

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