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Bullion

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:23/06/2020 às 16:40 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é bullion?

Bullion, em inglês, significa barras de ouro, mas também é um termo que se aplica às barras de prata. Trata-se, afinal, da versão em barra (ou lingote) das pedras preciosas, alguns dos bens mais valiosos que temos no planeta.

Nesse formato, os metais preciosos são considerados praticamente puros (preservando acima de 90% da sua pureza), além de facilitar o manuseio e o transporte, pois podem ser empilhados.

O processo de criação do bullion é bastante antigo e segue empregado nos dias atuais. O ouro é garimpado e levado a altas temperaturas, algo que, juntamente aos componentes químicos, permite a sua estrutura em forma de lingote.

Qual é a importância do bullion?

As barras de ouro são, historicamente, um dos ativos mais valiosos do planeta. Não por acaso, esse é um tipo de material muito utilizado por instituições e investidores como reserva de capital.

É bem comum, por exemplo, que detentores de ouro guardem suas posses em cofres ou locais de proteção. A ideia, normalmente, não é usá-lo como moeda (embora seja aceito como pagamento em alguns mercados específicos), mas garantir uma reserva de valor para momentos emergenciais.

Entre os adeptos dessa estratégia estão não apenas investidores individuais detentores de bullion, como também os bancos. Isso mesmo: as principais instituições bancárias do planeta também possuem suas reservas de metais preciosos, tais como ouro e prata.

Vale lembrar que o ouro tem precificação no mercado financeiro e pode ser utilizado em diversas formas para alocação patrimonial, como veremos a seguir.

É possível investir em bullion?

Como talvez você já saiba, o ouro é muito buscado por investidores que visam a diversificação de uma carteira de investimentos ou a proteção patrimonial. Isso acontece porque este ativo, juntamente com o dólar, é considerado como seguro e resiliente, especialmente em momentos de crise.

Em 2020, isso foi novamente constatado. Enquanto diversos ativos derretiam seus preços ao redor do mundo, dois deles se valorizaram: o dólar e, claro, o ouro. Portanto, o detentor de bullion, de fato, consegue ter uma importante fonte de proteção de capital, mais resistente às oscilações do mercado.

Além disso, hoje em dia nem é preciso possuir barras de ouro para diversificação dos investimentos. O investidor individual tem acesso a diversos produtos, entre eles ETFs ou contratos futuros, podendo alocar parte do seu capital nesse metal valioso.

Como funciona o mercado de bullion?

As barras de ouro podem ser negociadas no mercado de ouro de várias formas. No entanto, vale observar que a sua precificação tem um funcionamento similar com as commodities, isto é, o valor varia de acordo com oferta e demanda.

Neste sentido, há bastante influência do mercado das joias, onde os metais preciosos são muito empregados na fabricação dos produtos. Além disso, como já mencionamos, as barras de ouro costumam valorizar em momento de crise.

Diversos bancos também são responsáveis por gerenciar o mercado de balcão. Eles permitem a negociação do ativo e devem ser membros da London Bullion Market Association (LBMA) para promover essas transações. Entre os bancos autorizados estão grandes nomes do cenário global como:

  • BNP Paribas
  • Citibank
  • Goldman Sachs
  • HSBC
  • Merrill Lynch
  • Morgan Stanley

Vale a pena ter bullion em carteira?

Talvez você esteja se perguntando, após ler esse texto, se vale a pena ir em busca de barras de ouro. Em tese, a resposta é sim: como você viu, esse é um ativo bastante valioso e resiliente, sendo ótimo para diversificação patrimonial.

No entanto, mesmo com alto valor de mercado, comprar barras de ouro fisicamente não é um processo fácil, nem barato. Por outro lado, caso você possua um bullion, pode guardá-lo em um banco com segurança.

As maneiras mais acessíveis ao investir individual ter ativos relacionados ao ouro ainda são os instrumentos do mercado financeiro. As ETFs são uma excelente forma de fazê-lo, uma vez que possuem taxas reduzidas e são facilmente identificáveis nas Bolsas de Valores.

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