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Empresa

Vale e seus executivos são processados por fundos sul-africanos na Justiça americana

Investidores pedem ressarcimento pelas perdas com queda das ações

Data de publicação:26/11/2021 às 17:59 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Vale do Rio Doce responderá a processo na Justiça americana, movido pelos fundos da gestora Orbis Investment, do sul-africano Allan Gray que administra 37 bilhões de dólares, em que pedem o ressarcimento das perdas que tiveram com a desvalorização das ações após a tragédia de Brumadinho. As informações foram divulgadas hoje pela revista Veja.

O processo foi protocolado nesta quarta-feira, 24, em um dos tribunais de Justiça de Nova York. Segundo a Veja, na inicial do processo, os fundos alegam que a empresa, reiteradas vezes, informava aos investidores que suas barragens eram seguras.

Foto: Reprodução vale ações da vale
Investidores alegam que empresa afirmava que suas barragens eram seguras | Foto: Reprodução

Mais do que isso, a empresa afirmava em seus relatórios de Sustentabilidade e eventos com investidores que a partir de lemas como “A vida é mais importante” e desejo de “premiar nosso planeta”, havia alcançado patamares mais elevados de sustentabilidade.

A revista também relata que os fundos se referem ao então presidente da Vale, Fabio Schvarstsman, por repetir como um mantra a frase “Mariana nunca mais”. Só que em 2019, apenas quatro anos depois de Mariana, a barragem de Brumadinho se rompeu deixando 270 pessoas mortas.

Informações da Vale eram falsas

No processo, os fundos dizem que as afirmações dos executivos eram falsas já que o próprio relatório de investigação independente da Vale teria mostrado que pelo menos desde 2003 a companhia contava com informações que indicavam a fragilidade da barragem.

Além disso, os investidores também lembram que a própria SEC, a CVM americana, informou há um mês, em outubro, que vai investigar a atuação da empresa e seus diretores no caso. Os fundos Orbis dizem que as perdas no mercado chegaram a quase 30% dias após o estouro da barragem, mas não informa o tamanho das suas perdas.

O processo é movido contra a Vale e também os ex-presidentes Murilo Ferreira e Fabio Schvarstsman, os vice-presidentes Luciano Pires e Luiz  Eduardo Osorio e ainda o ex-diretor Peter Poppinga.

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