TRT extingue processo de sindicatos dos metalúrgicos contra a Embraer
Ação judicial estava sendo movida por metalúrgicos de Araraquara e São José dos Campos
A Embraer informou em comunicado que os desembargadores da seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região decidiram, por unanimidade, extinguir o processo movido pelos Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de Araraquara contra a empresa.
A decisão foi proferida na última quarta-feira, 14.
No ano passado, a companhia conduziu negociações e apresentou proposta de benefícios adicionais aos colaboradores desligados em razão da necessidade de ajuste na sua estrutura para enfrentar os impactos da covid-19 e do cancelamento da parceria com a Boeing.
Os dois sindicatos foram os únicos que decidiram não submeter a proposta para votação e levaram a questão à Justiça.
Em nota, a Embraer afirma que, desde o início da pandemia, adotou uma série de medidas para preservar empregos, como trabalho remoto, licença remunerada, férias coletivas, além de ter negociado redução de jornada, suspensão de contratos e PDVs, "com o objetivo de zelar pela saúde dos colaboradores e garantir a continuidade dos negócios".
"A empresa permanece confiante em seu plano de reestruturação para se manter competitiva, enfrentar os desafios do momento e construir um futuro sustentável", afirmou a fabricante em comunicado.
Novos jatos
Nesta semana, a companhia anunciou que recebeu um pedido da Porter Airlines para 30 jatos E195-E2, que também apresentou direito de compra de mais 50 aeronaves do mesmo modelo.
Segundo informações divulgadas pela Embraer, o negócio soma US$ 5,82 bilhões será incluído na carteira de pedidos da companhia do segundo trimestre. A aquisição das aeronaves faz parte do plano de expansão da Porter Airlines para destinos em toda a América do Norte.
A primeira entrega para a Porter está programada para o segundo semestre de 2022. O contrato contempla a opção de converter os direitos de compra para o jato E190-E2.
Isso proporcionaria maior flexibilidade para introduzir serviços sem escalas em mercados com menos passageiros e adicionar frequências em rotas de maior demanda. / com Agência Estado