XPFT
O que é XPFT?
XPFT é o Índice XP de Fundos Imobiliários de Tijolo, que mostra ao investidor o desempenho médio dos fundos em imóveis físicos, daí o nome “tijolo”.
Eles são caracterizados pela aplicação em imóveis reais, ou seja, tangíveis e com endereço especificado, como galpões, shoppings etc.
Seus rendimentos advém dos lucros obtidos de operações como aluguel ou venda desses imóveis.
O XPFT procura dar mais peso aos ativos conforme a sua importância no mercado, isto é, o volume de negociações e movimentações financeiras que ele registra.
Além disso, apesar da sensação de estabilidade que os Fundos Imobiliários passam aos investidores, é importante lembrar que eles se tratam de investimentos em renda variável.
Qual a composição do XPFT?
É composto pelos 20 FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) de tijolo com melhor índice de negociabilidade nos últimos 12 meses — indicador que relaciona número de negócios e volume financeiro gerado.
A lista de fundos do XPFT é revisada pela corretora a cada 4 meses e não inclui as Penny Stocks, que são ativos de valor médio inferior a R$1 por cota.
Qual o histórico do XPFT?
Em junho de 2021, o índice apresentou uma variação negativa referente aos últimos 12 meses de 3 %. Em relação ao mês anterior, maio, a queda foi de 1,85%. Entre os principais índices de fundos imobiliários da XP (XPFI e XPFP), esse é o que mais se indicou desvalorização nos períodos citados.
Apesar da recuperação após o começo da pandemia, a queda mais forte nos meses de 2021 trouxe o índice de volta para o campo negativo, considerando o período desde junho de 2020.
Por que o XPFT é importante?
A finalidade do XPFT é mostrar o desempenho de uma categoria específica de ativos. Portanto, sua relevância se resume a apresentar ao investidor o retorno médio ao investir em fundos de tijolo e ajudar na tomada de decisão na montagem de uma carteira de investimentos.
Desta forma, o investidor interessado em fundos de tijolo pode avaliar qual a relação da classe de ativos com seu perfil de risco, suas maiores variações positivas e negativas, eventuais sazonalidades no comportamento dos ativos, e decidir uma estratégia mais embasada sobre compra e venda.
Devido aos seus critérios de composição, o índice elimina variações bruscas e traz uma visão geral mais confiável sobre o mercado em questão.
Assim, fundos de tijolo de maior instabilidade não têm peso no XPFT e, adicionalmente, perturbações pontuais no mercado têm seus efeitos diluídos, o que permite ao investidor uma análise sem interferências de baixa relevância.
Ainda, para o investidor com pouca experiência nesse ramo específico do mercado, a lista de ativos que compõem o XPFT é uma ótima fonte de estudo, já que compila ativos de grande movimentação no mercado e, consequentemente, maior solidez — da mesma forma que o Ibovespa faz com as principais ações da B3.
Como investir em fundos imobiliários pela XP?
É importante esclarecer que não é possível investir diretamente em índices como o XPFT, afinal, eles servem apenas como um guia para análise de mercado.
Recentemente, a XP Investimentos lançou o XFIX11, um ETF (Exchange Traded Fund) do IFIX (Índice de Fundos de Investimento Imobiliário) da B3. Um ETF serve para emular a variação de um índice, mas em formato de ativo da bolsa de valores, permitindo que ele seja negociável.
Assim, através da plataforma da XP, é possível escolher entre investir em fundos como KNRI11, HGLG11 e XPLG11, que são da classe de fundos de tijolo e, portanto, acompanhados pelo XPFT. Ou, ainda, investir diretamente no ETF, que replica o índice referente a outras categorias de ativos, não somente os fundos de imóveis físicos.