Volatilidade
O que é volatilidade?
A volatilidade é uma medida de risco que indica, a partir da análise do comportamento de um ativo durante determinado período de tempo, a velocidade com que ele varia entre a queda e a alta.
Os ativos altamente voláteis não apenas apresentam uma rápida oscilação, como a mesma pode acontecer de maneira muito acentuada. Isso porque a volatilidade também utiliza a intensidade da oscilação como medida.
É, sobretudo, um dado de extrema importância para os investidores. Ao passo que representa uma ameaça maior à lucratividade do investimento, apresenta ricas oportunidades àqueles que souberem se posicionar corretamente diante das suas movimentações.
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Como a volatilidade funciona?
O cálculo da volatilidade consiste em encontrar, a partir da rentabilidade diária de um período, o seu desvio padrão médio.
Esse resultado, apresentado em forma de porcentagem, é o que chamamos de volatilidade.
No entanto, mais do que números, a volatilidade é um fenômeno comum a todos os ativos financeiros, sejam eles ações, títulos ou bens.
Afinal, nenhum ativo está sempre em alta ou em baixa.
Até os termos “alta” e “baixa” pressupõem uma elevação ou declínio frente a uma condição anterior.
O que muda de ativo para ativo é apenas a força da variação.
É como uma montanha-russa: por mais que a premissa do brinquedo sejam as subidas e as descidas, existem as versões mais levinhas (com aclives menores) e as versões mais impressionantes (com mudanças bruscas em poucos segundos).
O maior objetivo da volatilidade é, ao se basear em um histórico específico, conseguir prever a oscilação futura de um ativo.
Ela alinha as suas expectativas à realidade e proporciona a antecipação de determinados comportamentos.
Voltando à linguagem das atrações de diversão, é possível dizer que a volatilidade dá ao investidor uma poderosa ferramenta para entender se, aquele investimento em potencial, é uma Takabisha ou uma montanha-russa de shopping center (em outras palavras: qual é a probabilidade dele quase morrer do coração em poucos instantes).
Quais são os tipos de volatilidade existentes?
A volatilidade pode ser classificada em diversas categorias. Algumas delas são:
Volatilidade cambial
Representa o grau de estabilidade que as moedas estrangeiras possuem.
Volatilidade implícita
Representa uma tentativa de estimar a volatilidade futura.
Através da análise dos preços praticados atualmente e do desvio padrão histórico, procurar determinar o preço que um título terá em um dia específico.
Volatilidade real
Representa a variação no preço dos ativos negociados no mercado futuro.
Como a volatilidade afeta os investidores?
Como você já deve ter percebido, a volatilidade e o sucesso do investimento estão intimamente ligados.
Diferentemente de outros termos, que podem passar despercebidos pelos investidores mais inexperientes, a volatilidade é como um fiel escudeiro de qualquer.
Você já leu isso, mas é importante frisar: a volatilidade é um fenômeno comum a todos os ativos.
Escapar dela não é possível, nem desejável.
Afinal, o lucro não surge de uma máquina mágica de dinheiro. No mercado financeiro, para você ganhar, alguém teve que perder antes. É a volatilidade que garante isso.
Portanto, é importante saber interpretar bem as oscilações.
Primeiramente, para decidir se o seu perfil pede por ativos mais ou menos voláteis. Lembre-se: maior volatilidade é igual a maior risco; maior risco é igual a maior (potencial de) retorno.
É por isso que investidores conservadores costumam optar por títulos menos voláteis, enquanto os mais arrojados focam no exato contrário.
A poupança é, no mundo dos investimentos, o equivalente àquele trenzinho de parquinho itinerante que, com 1 metro de elevação máxima, é alvo de tédio a partir da pré-adolescência.
Por sua vez, o mercado de opções e o mercado futuro se encontra no lado oposto da escala: tem curvas mais sinuosas, subidas excitantes e descidas desafiadoras.
Àqueles que têm papéis desse último perfil, inclusive, saber lidar com as variações é essencial. As desvalorizações maiores dos preços podem assustar.
Com o estudo da volatilidade, é possível definir também quando a venda ou a compra são mais vantajosas e traçar estratégias mais precisas.
Como sabemos, o mercado não tem dó dos amadores e se deixar levar pela emoção costuma ser o início de grandes tragédias patrimoniais.
Aliado com a análise gráfica e fundamentalista, o conhecimento da volatilidade é um ótimo instrumento para controlar esse frio na barriga que, nos momentos mais “imprevisíveis”, se torna fonte de desespero para os investidores mais inexperientes.